Em 24 crianças com hidrocefalia congênita foram realizados 46 estudos do fluxo liquórico com radioisótopos (99m-Tc injetados no ventrículo lateral. Vinte e quatro estudos foram realizados antes do tratamento cirúrgico com o implante de derivaçöes ventrículo peritoniais (DVP), para o tratamento da hidrocefali e 22 exames foram feitos após as derivaçöes. Conclui-se que o método é excelente para o estudo da hidrocefalia congênita e é também muito bom para a avaliaçäo da patência das derivaçöes. Entretanto, näo é necessário para o diagnóstico de hidrocefalia comunicante, já que isto pode ser feito através da ultra-sonografia do crânio. É um ótimo método para o diagnóstico de obstruçöes das derivaçöes, apenas quando as crianças apresentam sinais de hipertensäo intracranianas. A mortalidade nesta série, näo relacionada ao procedimento, foi de 16,7 por cento (4 casos)