Foram estudados, retrospectivamente, 22 pacientes portadores de fístula liquórica da base craniana anterior (FLBCA), tratados no período entre 1987 e 1993. O estudo levou em consideraçäo aspectos referentes à etiologia, apresentaçäo clínica, exames radiológicos, técnica cirúrgica e resultados do tratamento. A utilizaçäo da tomografia computadorizada craniana com cisternografia e identificaçäo do sítio exato da fístula revelou-se fator fundamental no sucesso do tratamento. A via intradural, para correçäo das FLBCA situadas na regiäo da lâmina crivosa e/ou plano esfenoidal, deve ser preferida pois possibilita a preservaçäo do olfato.