Duraplastia com celulose biossintética: extudo experimental
Dural substitute with biosynthetic cellulose: experimental study
Arq. bras. neurocir; 15 (1), 1996
Publication year: 1996
Na busca de um novo susbstituto dural, os autores pesquisaram em 32 caes que foram divididos em 3 grupos: Grupo I (21 caes) - submetidos a craniotomia parieto-occipital e substituiçao de dois fragmentos de dura-máter por celulose biossintética e fáscia de músculo temporal. Observaçao por 30, 90 e 180 dias; Grupo II (5 caes) - submetidos a craniotomia maior e retirada de um único fragmento de dura-máter. Provocou-se lesao córtico-vascular cujo sangramento foi controlado com a aplicaçao da película celulósica sobre o local. A seguir, foi feita duraplastia com celulose. Observaçao por 270 dias; Grupo III (6 caes) - submetidos a craniectomia parietal bilateral, cobrindo a dura-máter do lado esquerdo com celulose, recoberta em seguida por músculo temporal. Observaçao por 40, 60, 80 e 120 dias. Ausência de sintomas anormais no pós-operatório. A macroscopia observaram-se boa aceitaçao dos implantes e fibrose extradural moderada. A microscopia revelou ausência de aderência à superfície cortical, mesmo no córtex lesado. A celulose havia sido envelopada por neomembrana interna e externa. Houve aumento da espessura da celulose até 30 dias e posterior reduçao desta até 270 dias. As características físicas e o comportamento biológico do material o recomendam como substituto dural.