Contribuição ao estudo dos fatores de risco para cárie em crianças infectadas pelo Hiv: hábitos de contatos salivares
Contribution to the risk factors study for dental caries in hiv infected children: contact salivary habits

Pesqui. bras. odontopediatria clín. integr; 1 (3), 2000
Publication year: 2000

O objetivo do trabalho foi avaliar a relação entre oshábitos de contatos salivares (CHS)de responsáveis por crianças infectadas pelo HIV (HIV+) e por crianças sem evidências de imunossupressão (HIV-) com a experiência de cárie. Após consentimento assinado pelos responsáveis, a cavidade bucal de 63 crianças HIV+ (33 do sexo feminino) e de 58 crianças HIV- (21 do sexo feminino), com idade entre 3 e 12 anos, foram examinadas utilizando espelho bucal, sonda exploradora e gaze sob luz ambiente. Os responsáveis foram questionados sobre a presença de algum HCS, como: usar a mesma colher, limpar a chupeta na boca, beijar a boca da criança e assoprar a colher para esfriar alimentos. Para análise dos resultados foram utilizados os testes Qui-quadrado e Kruskal-Wallis. O ceod e CPOD médios foram 8,5(± 13,0) e 3,7(±7,2) para i grupo de crianças HIV+ e, 5,6(±6,5) e 2,1(±3,4) para o grupo HIV-, respectivamente. O grau de parentesco mais frequente foi de pais em ambos os grupos. 28 (44,4 por cento) responsáveis por crianças infectada pelo HIV e 69 por cento das crianças sem evidências de imunossupressão relataram a presença de algum HCS (p=0,007). O mais frequente foi assoprar a colher para esfriar alimento em ambos os grupos. Pode-se concluir que embora a frequência de HCS fosse maior no grupo de crianças HIV-, o mesmo não foi observado em relação à experiência de cárie, mostrando não haver relação entre a experiência nestes dois grupos e os HCS

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