A frequência de traumatismos em dentes anteriores de crianças é relativamente alta. O objetivo desta pesquisa foi verificar a prevalência de traumatismos dentários em 412 crianças de 07 a 13 anos, de ambos os sexos, matriculados em escolas da rede pública de Catolé do Rocha-PB. Dois examinadores foram previamente calibrados para a realização dos exames, que foram efetuados nas próprias escolas, sob iluminação natural. Foram examinados os quatro incisivos superiores.

Os traumatismos dentários foram classificados em:

Classe I (CI I) fraturas de esmalte; classe II (Cl II) fraturas de esmalte e dentina. Observou-se que 70,4 por cento (n=290) das crianças não apresentaram fraturas em seus dentes anteriores e 29,6 por cento (n=122) apresentaram algum tipo de fratura (CI I e CI II) fraturas de esmalte e dentina. Observou-se que 70,4 por cento (n= 290) das crianças não apresentaram fraturas em seus dentes anteriores e 29,6 por cento (n=122) apresentaram algum tipo de fratura (CI I e CI II). O gênero masculino apresentou um percentual de 25,8 por cento CI I e 28,6 por cento CI II, frente 20,5 por cento e 25 por cento respectivamente, no feminino. As fraturas envolvendo dentina, apresentaram frequência maior em ambos os gêneros, quando comparadas com as de esmalte. A frequência de traumatismos envolvendo CI I e CI II foi maior no período entre 9 e 11 anso (41,9 por cento). Os incisivos centrais apresentaram maior número de casos de fraturas (71 por cento). É importante que se reconheça i trauma dentário como uma demanda importante na avaliação do tratamento, no que diz respeito à elaboração de um programa de promoção de saúde em Catolé do Rocha-PB