Epidemiology of traumatic brain injury in Brazil
Epidemiologia do traumatismo cranioencefálico no Brasil

Arq. bras. neurocir; 32 (3), 2013
Publication year: 2013

To describe the estimates of morbidity and nosocomial mortality for traumatic brain injury (TBI), along with its causes.

Methods:

This is a descriptive series of hospitalizations in public Brazilian hospitals, with patients with age among 14 and 69 years, during the period of 2001 to 2007. It was selected the total number of hospitalizations for TBI and others diagnoses. It was estimated prevalence rates, and the coefficients of nosocomial mortality and lethality of TBI and the external causes of TBI for each year of jurisdiction.

Results:

The hospitalizations for TBI concentrated among men (81.50%) aged between 14-34 years (53.00%). The median time of inpatient care was three days, with a total of 52,087 deaths. Falls (35.00%), and traffic accidents (31.00%) were the causes that most contributed to TBI. After exclusion of non-specified lesions, the most frequent diagnoses were the diffuse lesions (36.3%). The prevalence rate and nosocomial lethality remained elevated.

Conclusion:

It is necessary to establish preventive measures for TBI. The estimates of morbidity and lethality remain high.
Descrever estimativas de morbimortalidade hospitalar por traumatismo cranioencefálico (TCE) e suas circunstâncias no Sistema Único de Saúde (SUS).

Métodos:

Trata-se de estudo descritivo das internações no Brasil, nos anos de 2001 a 2007, registradas no SUS (14 a 69 anos de idade). Selecionou-se o total das internações por TCE e por alguns agravos selecionados. Foram estimados os coe!cientes de prevalência, mortalidade e letalidade hospitalar e as causas externas responsáveis pelas internações por TCE.

Resultados:

As hospitalizações por TCE concentraram-se entre os homens (81,50%) e nos mais jovens (53,00%). Tiveram permanência hospitalar de até três dias (49,00%) e ocasionaram 52.087 óbitos. As quedas (35,00%) e os acidentes de trânsito (31,00%) foram as circunstâncias que mais contribuíram para o TCE. Excetuando-se as lesões não identicadas, as lesões difusas foram os diagnósticos maisfrequentes (36,3%). Os coe!cientes de prevalência, mortalidade e letalidade hospitalar por TCE não apresentaram diminuição durante o período do estudo.

Conclusão:

É necessário direcionar esforços das políticas públicas para prevenção do TCE.

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