Revascularização cerebral na doença de moyamoya
Cerebral revascularization in moyamoya disease

Arq. bras. neurocir; 33 (3), 2014
Publication year: 2014

Objetivo:

Relatar uma série de casos de doença moyamoya/síndrome de moyamoya (DMM/SMM) tratados por revascularização cerebral no período de 2001 a 2013.

Método:

Estudo retrospectivo de 12 pacientes portadores de DMM/SMM submetidos à revascularização cerebral.

Resultados:

Trêspacientes foram operados por meio de by-pass de alto fluxo, três com by-pass de baixo fluxo e seis por revascularização indireta (encefaloarteriossinangiose associada à galeossinangiose).

Realizamosdurante o seguimento:

análise da ocorrência de novos acidentes vasculares cerebrais (AVC), avaliação funcional (utilizando a Escala de Rankin Modificada) e das complicações cirúrgicas. O tempo de acompanhamento para o grupo de by-pass de alto fluxo foi de quatro a dez anos, para o grupo de baixo fluxo e revascularização indireta de três meses a três anos. Nenhum paciente apresentou outro AVC no hemisfério operado tampouco piora funcional. As taxas de morbimortalidade e de infecção foram nulas.

Conclusão:

A revascularização cerebral foi efetiva, prevenindo a ocorrência de novos AVC e evitando piora funcional.

Objective:

To report a case series of moyamoya disease/moyamoya syndrome (DMM/SMM) treated by cerebral revascularization in the period 2001-2013.

Method:

Retrospective study of twelve patients with DMM/SMM submitted to cerebral revascularization.

Results:

Three patients were operated through high-flow by-pass, three with low flow by-pass and six with indirect revascularization (encephaloarterio-sinangiosis associated with galeo-sinangiosis). Analyzed during follow-up: the occurrence of new strokes, functional assessment (using the modified Rankin scale) and surgical complications. The follow up to the group of high-flow by-pass was 4-10 years for the group of low flow and indirect revascularization of three months to three years. No patient had another cerebrovascular accident (CVA) in the hemisphere operated nor functional worsening. Rates of morbidity and mortality and infection were nil.

Conclusion:

Cerebral revascularization was effective, preventing the occurrence of new strokesand preventing functional deterioration.

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