Com a finalidade de comparar a incidência de dor pós-operatória associada à terapia endodôntica onde a instrumentação dos condutos radiculares foi realizada pela técnica de MARSHALL & PAPPIN e pela técnica de MARSHALL & PAPPIN complementada pelo ultra-som. Setenta pacientes portadores de apenas um dente com indicação endodôntica foram tratados por uma das técnicas e subseqüentemente avaliados. O tratamento endodôntico foi realizado em uma única sessão e dos setenta dentes, trinta foram instrumentados pela técnica manual complementada pela ultrassônica e quarenta pela instrumentação apenas manual. Foi mantido um controle clínico dos pacientes durante os períodos de 24, 48 e 72 horas, após o término da endodontia avaliando a condição pós-operatória. Pode-se então verificar, através dos resultados, que não houve diferenças estatisticamente significantes (p<0,05) na incidência de dor entre as técnicas ou segundo a condição semiológica pulpar em qualquer dos períodos observados. Contudo, percebeu-se que houve uma tendência para uma menor porcentagem de dor pós-operatória naqueles casos de necropulpectomia tratados com o uso do sistema sinergístico ultrassônico. Nos casos de biopulpectomia tal fato não foi observado