Foram analisados 135 materiais de 112 indivíduos de 22 famílias residentes no perímetro urbano da cidade de Ribeirão Preto, SP, de diversos níveis sócio-econômicos. Dos 135 materiais, 111 eram de placa dental e o grupo mutans foi isolado de 108 (97,3 por cento), enquanto que, de apenas 6(25,0 por cento) dos de 24 mucosas gengivais de crianças desdentadas. Considerando a faixa etária, estreptococos do grupo mutans foram isolados de todas as 42 (100,0 por cento) placas dentais de adultos e de 67 (95,7 por cento) crianças. Dentre as 397 cepas de estreptococos do grupo mutans isoladas, a maioria foi identificada como da espécie Streptococcus mutans (48,61 por cento); as espécies Streptococcus cricetus e Streptococcus rattus foram as que se seguiram com maior freqüência, 25,94 por cento e 20,15 por cento, respectivamente. Foi observada uma maior proporção de indivíduos multicolonizados (69,45 por cento) por diferentes espécies do grupo mutans, do que monocolonizados (30,55 por cento)