Pulmäo RJ; 25 (2), 2016
Publication year: 2016
Introdução:
os inibidores de tirosina quinase (TKIs - tyrosine kinase inhibitor) são o tratamento de primeira
linha no câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) localmente avançado ou metastático com mutação do EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico - epidermal growth factor receptor). Esta revisão compara o tratamento do CPNPC com o gefitinibe, um TKI de primeira geração, versus o tratamento quimioterápico. Método:
foi realizada revisão de literatura com palavras-chave relevantes e análise descritiva dos resultados. Resultados:
os pacientes com CPNPC e mutação do EGFR apresentaram melhora da sobrevida livre de progressão (SLP), taxa de resposta objetiva (TRO) e taxa de controle da doença (TCR) em relação à quimioterapia citotóxica. A taxa de eventos adversos graves, eventos adversos que levaram à descontinuação do tratamento e os que levaram à redução de dose foram menores com o gefitinibe. O gefitinibe também foi relacionado à melhora da qualidade devida. Conclusão:
o uso do gefitinibe em primeira linha no tratamento do CPNPC com mutação EGFR demonstrou superioridade de eficácia, segurança e qualidade de vida, quando comparado ao tratamento quimioterápico.
Introduction:
tyrosine kinase inhibitors (TKIs) are the first line treatment for EGFR (epidermal growth factor
receptor) mutated non-small cells lung cancer (NSCLC) locally advanced or metastatic. The aim of this review is to compare the treatment of NSCLC with the first-generation EGFR-TKI gefitinib versus chemotherapy . Methods:
a review of the literature was performed using relevant keywords and descriptive analysis of the results. Results:
patients with NSCLC and EGFR mutation showed improved progression-free survival (PFS), objective response rate (ORR) and disease control rate (DCR) compared cytotoxic chemotherapy. The rate of serious adverse events, adverse events leading to discontinuation of treatment and that led to dose reduction were lower with gefitinib. Quality of life improvement was also related to the treatment with gefitinib. Conclusion:
the use of gefitinib as first-line treatment of EGFR mutated NSCLC showed improved efficacy, safety and quality of life when compared to chemotherapy.