J. vasc. bras; 16 (2), 2017
Publication year: 2017
Contexto:
Os dispositivos de oclusão vascular (DOV) permitem rápida remoção da bainha introdutora de um acesso
arterial, reduzindo o tempo de hemostasia, a restrição do paciente ao leito e as complicações no sítio de punção.
Objetivos:
Avaliar a eficácia e possíveis complicações do uso de dispositivo de oclusão arterial comparado com a
compressão manual. Métodos:
Estudo longitudinal prospectivo randomizado com 20 pacientes no período de dezembro
de 2014 a julho de 2015 em Maringá (PR). Foram divididos em dois grupos:
aqueles que utilizaram DOV (grupo DOV) e
aqueles submetido apenas a compressão manual (grupo CM). Realizaram-se exames de ultrassom Doppler para avaliar
a espessura pele-artéria pré e pós-procedimento e verificou-se o tempo de compressão e de deambulação. Os dados
foram analisados pelo Programa Statistical Analysis Software. Resultados:
Um total de 60% dos pacientes eram do
sexo masculino e a média de idade de ambos os grupos foi de aproximadamente 60 anos. Não houve diferença na
espessura pele-artéria entre os grupos. O tempo de compressão no grupo DOV foi de 2 minutos e no grupo CM foi
de 21±2,11 minutos (p = 0,0005), e o tempo para retorno de movimentos no membro inferior puncionado foi de
2,35±0,75 horas no grupo DOV e de 6 horas no grupo CM (p = 0,0005). Não houve complicações. Conclusões:
Neste
estudo a hemostasia por compressão manual foi tão efetiva quanto o uso de DOV, embora o tempo de compressão
e o tempo para retorno às atividades sejam menores nos pacientes submetidos ao uso do dispositivo
Background:
Vascular closure devices (VCD) make it possible to rapidly remove the introducer sheath from an arterial
access, thereby reducing the length of time in hemostasis, the time patients are restricted to their beds, and the number
of puncture site complications. Objectives:
To evaluate the efficacy and possible complications associated with use
of an arterial occlusion device compared with manual compression. Methods:
This was a prospective, randomized,
longitudinal study of 20 patients conducted from December 2014 to July 2015 in Maringá, PR, Brazil. They were divided
into two groups:
those who were treated using a VCD (VCD group) and those for whom only manual compression
was used (MC group). Doppler ultrasound examination was used to determine skin-artery depth before and after the
procedure and the length of time compression was maintained and the delay before mobilization were also recorded.
Data were analyzed using the program Statistical Analysis Software. Results:
A total of 60% of the patients were male
and the mean age of both groups was approximately 60 years. There was no difference in skin-artery depth between the
groups. The duration of compression in the VCD group was 2 minutes and in the MC group it was 21±2.11 minutes
(p = 0.0005), while the delay before return to mobility of the lower limb that had been punctured was 2.35±0.75 hours
in the VCD group and 6 hours in the MC group (p = 0.0005). There were no complications. Conclusions:
In this study,
hemostasis by manual compression exhibited equal efficacy to use of a VCD, but the duration of compression and
delay before resumption of activity were shorter in the patients for whom the device was employed