Terapia fibrinolítica sistêmica no tromboembolismo pulmonar
Systemic fibrinolytic therapy in pulmonary thromboembolism
J. vasc. bras; 16 (2), 2017
Publication year: 2017
O tromboembolismo pulmonar permanece como um grande desafio terapêutico para os médicos especialistas,
pois, apesar de todo investimento e desenvolvimento em seu diagnóstico, profilaxia e tratamento, essa condição
continua sendo a principal causa de morte evitável em ambiente hospitalar. Ainda restam muitas dúvidas em relação
a qual perfil de paciente vai se beneficiar de fato da terapia fibrinolítica sistêmica, sem ficar exposto a um grande
risco de sangramento. A estratificação de risco e a avaliação do prognóstico do evento, através de escores clínicos
de insuficiência ventricular direita, marcadores de dilatação e disfunção do ventrículo direito e avaliação da massa
trombótica, associados ou de forma isolada, são ferramentas que podem auxiliar na identificação do paciente que irá
se beneficiar dessa terapia.
Os únicos consensos em relação à terapia fibrinolítica no tratamento do tromboembolismo pulmonar são:
não deve ser indicada de forma rotineira; nenhum dos escores ou marcadores, isoladamente, devem justificar seu uso; e os pacientes com instabilidade hemodinâmica são os mais beneficiados. Além disto, deve-se avaliar cada caso em relação ao risco de sangramento, especialmente no sistema nervoso central
Pulmonary thromboembolism remains a major therapeutic challenge for specialists and, despite investment and the
consequent developments in diagnosis, prophylaxis, and treatment, the condition is still the leading cause of avoidable
deaths in hospital settings. There is still great uncertainty with relation to the profile of patients who will actually benefit
from systemic fibrinolytic treatment, without being exposed to serious risk of bleeding. There are tools that can help
to identify patients who will benefit, including risk stratification and estimation of the prognosis of the event, with
clinical scores for right ventricular failure, markers of right ventricular dysfunction and dilatation, and thrombotic mass
assessment, whether alone or in combination.