Fatores psicossociais de estresse no trabalho de agentes comunitários de saúde no municÃpio de ParnaÃba, PiauÃ
Stress psychosocial factors to communitary health agents in ParnaÃba country, PiauÃ
Factores psicosociales de estrés en el trabajo de agentes comunitários de salud en la ciudad de ParnaÃba, PiauÃ
Rev. baiana saúde pública; 40 (1), 2017
Publication year: 2017
Os fatores psicossociais como desencadeadores de estresse no trabalho podem exercer influência na saúde fÃsica e mental dos profissionais da equipe da Saúde da FamÃlia, atores indispensáveis do cuidado em saúde no modelo público de atenção à saúde. Este estudo teve por objetivo compreender os fatores psicossociais de estresse no trabalho dos agentes comunitários que atuavam na Atenção Básica à saúde do municÃpio de ParnaÃba, PiauÃ. Trata-se de estudo epidemiológico transversal, com abordagem combinada quanti-qualitativa. Como instrumento para avaliação dos fatores psicossociais utilizou-se um questionário de avaliação de estresse relacionado ao trabalho, além de discussão dos resultados por meio de grupo focal. Os resultados da amostra de 168 participantes destacaram a predominância do sexo feminino, idade acima dos 30 anos, alto nÃvel de escolaridade e tempo de exercÃcio na profissão e no SUS superior aos 14 anos. Para os sujeitos da pesquisa, os principais fatores psicossociais desencadeadores de estresse no trabalho foram problemas de relacionamentos, mudanças e controle. Os agentes não se sentiam reconhecidos pela comunidade e demais profissionais da equipe de saúde, a autonomia do agente era limitada e a falta de comunicação prévia promovia descontentamento dos profissionais e da comunidade. Concluiu-se que é necessária uma revisão do trabalho desses profissionais, incluindo as mudanças na organização do trabalho nas Unidades Básicas de Saúde do MunicÃpio.
Psychosocial factors such as stress triggers at work can influence the physical and mental health of the Family Health team professionals who are indispensable actors to the health care for this model of public health care. This study aimed to understand the psychosocial stress factors from the work of community health agents working in Primary Health Care at ParnaÃba, PiauÃ. This is a transversal epidemiological study with quantitative and qualitative approach combined. As a tool for assessing psychosocial factors it was used a questionnaire for work related stress evaluation as well as discussion of the results through focus group. The results of the 168 participants sample highlight the predominance of women, over the age of 30 years, high levels of education and more than 14 years of professional and SUS practice. For the subjects, the main psychosocial working stress triggering factors were relationship problems, change and control. The agents did not feel recognized by the community and other members of the health team, the agent autonomy was limited and the lack of previous communication promoted the discontentment of the professionals and the community. In conclusion, a review of these professionals work, including changes in work organization in Basic Health Units of the municipality is necessary.
Los factores psicosociales, como generadores de estrés en el trabajo pueden influir en la salud fÃsica y mental de los profesionales del equipo de salud de la familia, actores centrales de la atención en este modelo de atención a salud pública. Este estudio tiene como objetivo comprender los factores psicosociales de estrés en el trabajo de los agentes comunitarios que trabajan en la Atención Primaria de Salud en la ciudad de ParnaÃba, PiauÃ. Se trata de un estudio transversal epidemiológico, combinando los enfoques cuantitativo y cualitativo. Como instrumento para la evaluación de los factores psicosociales se utilizó un cuestionario de evaluación de estrés relacionado al trabajo, y la discusión de los resultados por medio de grupo focal. Los resultados de la muestra de 168 participantes se destacaron el predominio de las mujeres, mayores de 30 años, con altos niveles de educación y tiempo de ejercicio en la profesión y en el SUS superior a 14 años. Para los sujetos, los principales factores psicosociales desencadenantes de estrés en el trabajo fueron problemas de relaciones, cambios y control. Los agentes no se sentÃan reconocidos por la comunidad y otros miembros del equipo de salud, la autonomÃa del agente era limitada y la falta de comunicación previa promovÃa el descontento entre los profesionales y la comunidad. Se concluyó que una revisión del trabajo de estos profesionales, incluyendo los cambios en la organización del trabajo en Unidades Básicas de Salud del municipio, es necesaria.