AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS SOBRE MEDICINA ALTERNATIVA
ASSESSMENT OF UNIVERSITY STUDENTS KNOWLEDGE ABOUT ALTERNATIVE MEDICINE
EVALUACIÓN DEL CONOCIMIENTO DE ESTUDIANTES UNIVERSITARIOS SOBRE MEDICINA ALTERNATIVA

Rev. baiana saúde pública; 40 (2 (2016)), 2017
Publication year: 2017

O objetivo do presente estudo foi verificar o conhecimento de estudantes universitários sobre medicina alternativa. A metodologia utilizada foi o estudo de cunho descritivo, com abordagem quali-quantitativa. Realizou-se um minicurso sobre medicina alternativa/complementar e suas terapias, com ênfase na fitoterapia, e aplicou-se um questionário antes e após as aulas. Um total de 17 alunos participaram da pesquisa. Os resultados apontaram que mais da metade dos alunos afirmou desconhecer a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde; 35,29% afirmaram não conhecer nenhuma terapia alternativa/complementar; 11,76% relataram que conheciam alguma terapia, mas não exemplificaram; e apenas 17,64% disseram já ter utilizado alguma terapia alternativa. Após a realização do minicurso, foi perceptível a aprendizagem dos alunos com a aplicação de um novo questionário, no qual todos afirmaram conhecer alguma terapia alternativa, possibilitando ampliar o conhecimento dos estudantes sobre as práticas terapêuticas existentes. Todos aprenderam sobre etnofarmacologia e a diferença entre medicamento alopático e homeopático, dúvida que existia para alguns. No pré-teste, a maioria desconhecia o que era termalismo/crenoterapia, mas após o curso, todos afirmaram ter conhecimento sobre o tema. Concluiu-se que os estudantes universitários pouco conhecem sobre medicina alternativa, práticas integrativas e complementares, as quais, apesar de receberem incentivos do Ministério da Saúde, ainda são pouco contempladas nas universidades.
The aim of this study was to verify the knowledge of university students about alternative medicine. The methodology adopted was a descriptive study with qualitative and quantitative approach. A short course about alternative/complementary medicine and its therapies, with emphasis on herbal medicine, was carried out and a questionnaire was applied before and after the lessons. A total of 17 students participated in the survey, among these, more than half alleged not to know the National Policy on Integrative and Complementary Practices of Health Unic System, 35.29% said they did not know any alternative/complementary therapy, 11.76% reported they knew some therapy but did not exemplify and only 17.64% said they had used an alternative therapy. After the course, students learning was evident with the application of a new questionnaire to which all affirmed to know some alternative therapy, allowing to expand students knowledge on the existing therapeutic practices. All learned about ethnopharmacology and the difference between allopathic and homeopathic medicine, a doubt that existed for some. The majority was unaware of Hydrotherapy/crenotherapy during the pre-test, but after the course, all affirmed to know the theme. In conclusion, university students know little about alternative medicine, integrative and complementary practices, which, despite the funding income from Health Ministry, are rarely addressed at universities.
El objetivo de este estudio fue verificar el conocimiento de estudiantes universitarios acerca de la medicina alternativa. La metodología utilizada fue el estudio descriptivo, con abordaje cualitativo y cuantitativo. Fue realizado un mini curso sobre medicina alternativa/complementaria, con énfasis en fitoterapia, y fue aplicado un cuestionario antes y después de las clases. Un total de 17 estudiantes participaron de la encuesta. Los resultados puntan que más de la mitad dijo ignorar la Política Nacional de Prácticas Integradoras y Complementarias en el Sistema Único de Salud, 35,29% dijo no conocer cualquier terapia alternativa/complementaria, 11,76% dijo conocer alguna terapia pero no ha ejemplificado y sólo el 17,64% dijo tener usado una terapia alternativa. Después de la realización del mini curso, fue perceptible el aprendizaje de los estudiantes con la aplicación de un nuevo cuestionario en que todos dijeron conocer alguna terapia alternativa, posibilitando ampliar el conocimiento de los estudiantes sobre las prácticas terapéuticas existentes. Todos aprendieron sobre etnofarmacología y la diferencia entre la medicina alópata y homeopática, duda que existía para algunos. En la pre-prueba la mayoría no conocía termalismo/crenoterapia, pero después del curso, todos dijeron tener conocimiento sobre el tema. En conclusión, los estudiantes universitarios poco conocen sobre la medicina alternativa, prácticas integradoras y complementarias, que, a pesar de recibieren incentivos del Ministerio de la Salud, aún poco son contempladas en las universidades.

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