O impacto da intervenção fisioterapêutica sobre o desempenho motor e equilíbrio de uma criança com diagnóstico de síndrome do pterígio poplíteo: estudo de caso
The impact of physical therapy intervention on motor performance and balance of a child diagnosed with popliteal pterygium syndrome: case report
Clin. biomed. res; 37 (3), 2017
Publication year: 2017
A síndrome do pterígio poplíteo (SPP) é uma doença congênita rara cujo tratamento
fisioterapêutico visa independência funcional. O objetivo deste estudo foi verificar o
efeito de um plano fisioterapêutico sobre a amplitude de movimento, o desempenho
motor e o equilíbrio de uma criança com SPP. Menina de 4 anos realizou um
programa interventivo com 20 sessões de fisioterapia de 40 minutos cada, uma vez
por semana. Para avaliação dos resultados do programa, foram utilizados a Escala
de Desenvolvimento Motor, a Escala de Equilíbrio Pediátrica e o Teste de Goniometria
Manual. Ao término do período interventivo, e após 1 mês, a criança foi reavaliada,
constando-se incrementos no desempenho motor, no equilíbrio e na amplitude de
movimento, principalmente na extensão de joelhos. Demais ganhos podem não ter
sido alcançados devido à adaptação prévia da criança à sua condição. Os resultados
apresentados evidenciam a contribuição da fisioterapia para a melhora da independência
funcional e da qualidade de vida do paciente com SPP (AU)
Popliteal pterygium syndrome (PPS) is a rare congenital disease whose physical
therapy (PT) treatment aims at functional independence. The objective of this study
was to investigate the effect of a PT plan on range of motion, motor performance, and
balance of a child with PPS. A 4-year-old girl underwent an interventional program with
20 PT sessions of 40 minutes each, once a week. The Motor Development Scale, the
Pediatric Balance Scale, and the Manual Goniometry Test were used to evaluate the
results of the program. At the end of the intervention period, and after 1 month, the
child was reassessed, showing increases in motor performance, balance, and range
of motion, especially in knee extension. Other gains may not have been achieved due
to the child’s prior adjustment to her condition. The results presented here emphasize
the contribution of PT to the improvement of the functional independence and quality
of life of patients with PPS (AU)