Rev. AMRIGS; 51 (4), 2007
Publication year: 2007
Introdução:
Dentre as doenças cardiovasculares, a condição mais prevalente é a dor
torácica aguda não traumática. Objetivo:
Identificar a freqüência de dor torácica na emergência
e a descrição dos eventos na internação em 6 meses. Métodos:
O estudo apresenta duas
etapas: estudo transversal e série de casos, em pacientes com dor torácica na emergência, onde
foi avaliado o protocolo assistencial. A dor foi classificada nas categorias:
infarto agudo do
miocárdio (IAM), angina pectoris e dor não-anginosa, de acordo com a clínica, eletrocardiografia
e marcadores de necrose miocárdica. O teste ergométrico foi realizado de acordo com
protocolo de Bruce. Os eventos em 6 meses foram mensurados. Resultados:
No período de
novembro de 2004 a janeiro de 2005 foram atendidos 80.184 pacientes na emergência do
Hospital Conceição (HNSC). Desses atendimentos, 1.564 (2%) apresentavam dor torácica.
Foram avaliados 52 pacientes, 34 (65%) masculino, idade média de 59 anos (dp 14,74), 69%
internaram (38% com infarto, 27% angina e 4% dor não-anginosa), 17% realizaram teste
ergométrico. Conclusão:
Constatou-se uma baixa freqüência (2%) dos atendimentos devido a
dor torácica não-traumática, porém elevada incidência de infarto e angina instável (AU)
Introduction:
Among the cardiovascular emergencies the most frequent cause is nontraumatic
acute thoracic pain in the emergency room. Objective:
To identify thoracic pain
frequency in the emergency and cardiovascular events in 6 months. Methods:
A crosssectional
and a case series study were carried out to evaluate thoracic pain guideline.
Myocardial infarct, angina pectoris, and non-angina pain were identified based on clinical
features, ECG abnormality and myocardial necrosis indicators. The ergometric test was
carried out according to the Bruce Protocol. The events in 6 months were measured. Results:
Between November 2004 through January 2005, 80,184 patients received care in the
emergency room of Hospital Conceição. Among them, 1564 (2%) had thoracic pain. We
had investigated 52 of these patients, 34 (65%) of whom were males, with an average age of
59 years old (sd 14.74). Regarding to the diagnosis, 69% had been admitted (38% with the
diagnosis of infarct, 27% with angina and 4% with non-angina pain), 17% performed the
ergometric test. Conclusion:
A low frequency (2%) of non-traumatic thoracic pain has
been identified, although there was a high incidence of infarct and unstable angina in these
patients. There was a high prevalence of cardiovascular events in 6 months in the three
studied groups (AU)