Estudo longitudinal dos valores normais do tempo de aceleração na artéria cerebral média fetal na segunda metade da gestação
Longitudinal study about the normal values of the acceleration time on the fetal middle cerebral artery in the second half of the pregnancy

Rev. AMRIGS; 51 (4), 2007
Publication year: 2007

Objetivo:

Determinar os valores normais do tempo de aceleração na artéria cerebral média entre a 22a e a 38a semanas de gestação e sua relação com a freqüência cardíaca fetal.

Material e métodos:

Foi feito um estudo prospectivo e longitudinal no qual 33 fetos de gestantes normais foram avaliados por meio da ultra-sonografia. Os exames dopplervelocimétricos foram realizados por um único observador em um mesmo equipamento. O traçado dopplervelocimétrico foi obtido com volume de amostra de 1 mm e posicionado na artéria cerebral média anterior o mais próximo da calota craniana. O ângulo de insonação foi de 50 a 190 e o filtro de parede utilizado de 50-100 Hz.

Resultados:

O tempo de aceleração foi de 40 milissegundos na 22a e 26a semanas; 50 milissegundos na 30a e 34a semanas e 60 milisegundos na 38a semana. Observamos aumento significante apenas na 30a semana de gesta- ção (p < 0,05).

Conclusão:

As medidas dopplervelocimétricas do TAACM de fetos normais podem ser comparadas com valores dopplervelocimétricos desse índice em gestações de alto risco, principalmente quando houver anormalidades cardíacas fetais (AU)

Objective:

To determine the normal values of the acceleration time on the middle cerebral artery between 22 and 38 weeks of pregnancy and its relation with the fetal cardiac output.

Material and methods:

A prospective and longitudinal observational study was conducted on 33 fetuses of normal pregnant women evaluated by ultrasonography. Doppler ultrasound examination was performed by a single observer with the same equipment. The Doppler tracing was obtained with a sample volume of 1 mm and placed on the anterior middle cerebral artery as close as possible to the skullcap. The insonation angle was kept between 5o and 19o and the wall filter was adjusted to a frequency of 50-100 Hz.

Results:

The acceleration time was 40 milliseconds on the 22nd and 26th week, 50 milliseconds on 30th and 34th week and 60 milliseconds during the 38th week. The values were significantly higher only during the 30a gestational week (p<0,05).

Conclusion:

The Doppler velocimetry values of the TAACM of normal fetuses can be compared with Doppler velocimetry values of this index in high-risk pregnancy, specially when there is fetal cardiac anomalies (AU)

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