Rev. méd. Urug; 33 (1), 2017
Publication year: 2017
Objetivo:
valorar el vendaje de cuello de pie como factor protector del esguince de tobillo.
Material y método:
la población estudiada fue la de los futbolistas juveniles pertenecientes a la Asociación Uruguaya de Fútbol y el diseño fue estudio caso-control. Durante dos períodos de tiempo fueron registrados todos los esguinces de tobillo ocurridos en partidos oficiales del Campeonato Uruguayo y se comprobó si los jugadores estaban vendados o no. Se tomaron dos controles por cada caso.
Resultados:
en total se diagnosticaron 38 esguinces de tobillo y se compararon con 72 controles. De los 38 casos, 16 estaban vendados y 22 no se habían vendado el cuello de pie. De los 72 controles, 37 estaban vendados y 35 no estaban vendados.
El riesgo o probabilidad de sufrir un esguince de tobillo de los jugadores vendados fue de 0,301. El riesgo de esguince de los jugadores no vendados fue de 0,385. El odds ratio entre los dos grupos fue de 0,687. Entre los 53 sujetos que estaban vendados, 16 (30,2%) presentaron esguince de tobillo, mientras que entre los 57 sujetos que no estaban vendados, 22 (38,6%) lo presentaron. Esta diferencia observada no resultó estadísticamente significativa (p=0,354). Conclusiones:
en este estudio el vendaje de cuello de pie no demostró tener un efector protector para el esguince de tobillo.
Objective:
to assess the use of bandages or ankle support to avoid ankle sprains. Methods:
the population studied was the youth footballers of the Uruguayan Football Association and the study conducted was a case-control study. All ankle sprains occurred in official games of the Uruguayan League were recorded during two time periods, and physicians checked whether players who suffered them were wearing a bandage or not. Two controls were included per case. Results:
38 ankle sprains were diagnosed during the study and they were compared to 72 controls. The study found 16 of them had been bandaged and 22 had not. As to the controls, 37 were bandaged and 35 were not bandaged out of the 72. The risk or probability of suffering an ankle sprain of the bandaged players was 0.301. The risk of sprain of the unbandaged players was 0.385. The odds ratio among the 2 groups was 0.687. 16 of the 53 subjects that were bandaged (30.2%) suffered ankle sprain, while 22 of 57 players that were not bandaged (38.6%) sprained their ankles. The difference observed was not statistically significant (p=0.354). Conclusions:
in this study ankle bandage did not prove to have a protective effect for ankle sprain.
Objetivo:
avaliar o enfaixamento do tornozelo como fator protetor da entorse.
Material e método:
realizou-se um estudo de caso-controle para avaliar a ação do enfaixamento de tornozelo em uma população de jogadores de futebol juvenis pertencentes à Asociación Uruguaya de Fútbol. Durante dois períodos de tempo todas as entorses de tornozelo ocorridas em partidos oficiais do Campeonato Uruguaio e a presença de enfaixamento nos pés dos jogadores foram registradas. Para cada caso foram definidos dois controles. Resultados:
foram diagnosticadas 38 entorses de tornozelo
que foram comparadas com 72 controles. Dos 38 casos, 16 estavam enfaixados e 22 não. Dos 72 controles, 37 estavam enfaixados e 35 não. O risco ou probabilidade de sofrer uma entorse de tornozelo dos jogadores enfaixados foi de 0,301. O risco de entorse dos jogadores não enfaixados foi de 0,385. O odds ratio entre os dois grupos foi de 0,687. Entre os 53 sujeitos que estavam enfaixados, 16
(30,2%) apresentaram entorse de tornozelo, enquanto que entre os 57 sujeitos que não estavam enfaixados, 22 (38,6%) o apresentaram. Esta diferença observada não foi estatisticamente significativa (p=0,354). Conclusões:
neste estudo o enfaixamento do tornozelo não mostrou um efeito protetor para a entorse