Rev. méd. Urug; 33 (1), 2017
Publication year: 2017
Introducción:
el delirium es un trastorno neurocomportamental de frecuencia variable presente en pacientes hospitalizados, asociado a mayor morbimortalidad. Objetivos:
detectar pacientes con delirium internados en áreas médico-quirúrgicas de un hospital general. Material y método:
se realizó un estudio descriptivo, observacional, transversal, utilizando el test CAM-ICU (Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit), test validado para ser realizado en español y en pacientes no críticos. Se evaluaron 160 pacientes, 58,7% hombres, 44,4% en sala de medicina. La media de edad de la muestra fue de 62 años. Resultados:
se identificaron 12 pacientes con delirium, representando 7,5% del total. Las enfermedades subyacentes más frecuentes fueron las infecciosas. El delirium fue más frecuente en pacientes mayores de 65 años. En 7 casos (58%) el delirium no había sido diagnosticado por el equipo médico tratante al momento del estudio. A 100 días del estudio la mortalidad global fue de 5,4% (8 pacientes), de los cuales la mitad (4) presentó delirium al ser evaluada, en ninguno de los casos el diagnóstico había sido consignado en la historia. El 33,3% de los pacientes confusos había fallecido a 100 días, confiriendo la presencia del delirium durante la internación un riesgo de muerte al alta 16 veces mayor (OR 16,4, IC95%: 3,4-77,9; p 0,0015).
Conclusiones:
encontramos una prevalencia de delirium del 7,5%, asociando un riesgo de muerte 16 veces mayor, resultados que apuntan a implementar estrategias de detección precoz que puedan incidir en la disminución en la morbimortalidad del paciente hospitalizado
Introduction:
delirium is a neurobehavioral disorder with varying frequency in hospitalized patients, being it associated to higher morbimortality. Objectives:
to identify hospitalized patients who
developed delirium in the medical-surgical areas of a general hospital. Method:
a descriptive, observational, transversal study was conducted using the CAM-ICU (Confusion
Assessment Method for the Intensive Care Unit) test, which was validated to be used in Spanish and in
non-critical patients. 160 patients were evaluated, 58.7% male and 44.4% in the medical ward. Median age of the sample was 62 years old. Results:
12 patients with delirium were identified, which represented 7.5% of the total number of patients studied. Infectious diseases were
the most frequent underlying conditions. Delirium was more frequent in patients older than 65 years old. In 7 cases (58%) the delirium had not been diagnosed by the medical team involved in the treatment at the time of the study. 100 days after the study had been started, global mortality was 5.4% (8 patients), four (4) of which evidenced delirium upon assessment. In no case had diagnosis been entered in the medical record. 33.3% of confused patients had died 100 days after, what represented
that presence of delirium during hospitalization is, upon discharge, a risk factor 16 times higher (OR
16.4, CI95%: 3.4-77.9:
P 0.0015). Conclusions:
we found a prevalence of 7.5% of delirium,
associating a risk of death 16 times higher. Results suggest the need to implement strategies for early
detection that may have an impact on reducing morbimortality of hospitalized patients.
Introdução:
o delirium é um distúrbio neurocomportamental com frequência variável presente em pacientes internados e está associado a uma maior morbimortalidade. Objetivos:
identificar pacientes com delirium internados em áreas médicas-cirúrgicas de um hospital geral.
Material e método:
realizou um estudo descritivo, observacional, transversal, utilizando o teste CAM-ICU
(Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit), teste validado para ser realizado em espanhol e em pacientes não críticos. 160 pacientes foram avaliados sendo 58,7% homens, estando 44,4% em enfermaria de medicina. A media de idade da amostra era 62 anos. Resultados:
foram identificados 12 pacientes com delirium, representando 7,5% del total. As doenças infecciosas
foram as doenças subjacentes mais frequentes. O delirium foi mais frequente no pacientes com mais de
65 anos. Em 7 casos (58%) o delirium não havia sido diagnosticado pela equipe de médicos que tratavam os pacientes no momento do estudo. Depois de 100 dias de realizado o estudo, a mortalidade global era de 5,4% (8 pacientes), dos quais a metade (4) apresentou delirium quando foi avaliada; o diagnóstico não havia sido registrado no expediente do paciente em nenhum dos casos.
33,3% dos pacientes confusos havia falecido a 100 dias, atribuindo a presença de delirium durante a internação um risco de morte na alta 16 vezes maior (OR 16,4, IC95%: 3,4-77,9; p 0,0015).
Conclusões:
encontramos uma prevalência de delirium de 7,5%, associando um risco de morte 16 vezes
maior, resultados que orientam a implementação de estratégias de detecção precoce que possam influir na redução da morbimortalidade do paciente hospitalizado.