Prueba de ventilación espontánea en pacientes ventilados: evaluación del cumplimiento de pautas protocolizadas contra análisis del equipo asistencial
Spontaneous ventilation test in ventilated patients: an assessment of fulfillment of protocol guidelines vs the analysis by the health team

Rev. méd. Urug; 33 (3), 2017
Publication year: 2017

Introducción:

la duración ideal de la asistencia ventilatoria mecánica (AVM) genera debate e incertidumbre. El intento de desvinculación prematuro condiciona fracaso y aumento de mortalidad, mientras que la desvinculación tardía aumenta el riesgo del paciente. La utilización de pruebas de ventilación espontánea (PVE) son seguras e identifican aceptablemente a los pacientes listos para desvinculación. Sin embargo, la adherencia a pautas protocolizadas es muy variable y falla la implementación de evidencia científica a nivel clínico.

Objetivo:

analizar la interacción entre pautas de desvinculación de AVM y evaluación médica para la toma de decisiones.

Material y método:

trabajo descriptivo, prospectivo, con entrevista a médicos en la unidad de cuidados intensivos (UCI) sobre su valoración de la condición del paciente para realizar una PVE. Se comparó la opinión del médico con la evaluación hecha según protocolo de la UCI. Se analizaron coincidencias y discrepancias entre opinión de médicos y protocolo.

Resultados:

ingresaron 27 pacientes y 46 médicos. Las coincidencias representaron el 85,4% de las opiniones aunque existieron elementos de “confusión” en la decisión médica, tanto en coincidencias como en discrepancias. El más frecuente fue el estado de conciencia del paciente.

Discusión y conclusiones:

la valoración de la conciencia es fundamental para la asistencia diaria, pero no para la PVE. Su inclusión se vio involucrada en casi un tercio de las respuestas obtenidas, difiriendo la realización de la PVE. Este aspecto debe ser tenido en cuenta tanto para instancias docentes como asistenciales al momento de optimizar los tiempos para PVE y desvinculación de la AVM.

Introduction:

Ideal duration of mechanical ventilation is a source of debate and uncertainty. Early weaning attempts result in failure and increased mortality rates, while a late discontinuation of ventilation increases the patients’ risks. The use of the spontaneous ventilation test is safe and results in a fair identification of patients who are ready for weaning. However, adherence to protocol guidelines varies and scientific evidence fails to be implemented in the clinical practice.

Objective:

to analyze the interaction between mechanical ventilation discontinuation guidelines and medical assessment for the making of a decision.

Method:

descriptive, prospective study which involved interviewing physicians in the Intensive Care Unit on their assessment of the patient’s condition to perform a spontaneous ventilation test. The physicians´ opinion was compared to the assessment carried out as per the Intensive Care Unit Protocol, in order to analyze agreements and discrepancies.

Results:

27 patients and 46 physicians were included in the study. Agreements represented 85.4% of opinions, although there were a few confusing elements confusing as to the medical decision to be made, both in terms of agreements and discrepancies, the most frequent of which was the patient’s level of consciousness.

Discussion and conclusions:

assessing the level of consciousness of patients is essential in the daily practice of medicine, although not for the spontaneous ventilation test. It was included in almost one third of the responses obtained and delayed the performance of a spontaneous ventilation test. This fact needs to be considered both in the context of training instances and at the time of optimizing times for the spontaneous ventilation test and the discontinuation of mechanical ventilation.

Introdução:

a duração ideal da Assistência Ventilatória Mecânica (AVM) gera debate e incerteza. A tentativa de desmame precoce leva ao fracasso e ao aumento da mortalidade, enquanto o desmame tardio aumenta o risco do paciente. A utilização de testes de ventilação espontânea (TVE) são seguras e identificam razoavelmente os pacientes que já estão em condições para o desmame. No entanto, a adesão a pautas protocolizadas é muito variável e a implementação de evidencia científica no nível clínico falha.

Objetivo:

analisar a interação entre as pautas de desmame de AVM e a avaliação médica para a tomada de decisões.

Material e método:

trabalho descritivo, prospectivo, com entrevista a médicos na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) sobre sua avaliação da condição do paciente para realizar um TVE. A opinião do médico e a avaliação feita de acordo com o protocolo da UCI foram comparadas. As coincidências e discrepâncias entre opinião de médicos e protocolo foram analisadas.

Resultados:

27 pacientes e 46 médicos foram incluídos. As coincidências representaram 85,4%, das opiniões mesmo quando se observaram elementos de “confusão” na decisão médica, tanto em coincidências como discrepâncias. O mais frequente estava relacionado com o estado de consciência do paciente.

Discussão e conclusões:

a avaliação da consciência é fundamental para a assistência diária, mas não para o TVE. Sua inclusão estava presente em quase um terço das respostas obtidas, com diferencias sobre a realização do TVE. Este aspecto deve ser considerado tanto na docência como na assistência para otimizar os tempos para a realização de TVE e do desmame da AVM.

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