Expansão rápida da maxila osseossuportada: um relato de caso e passo a passo laboratorial
Rapid bone-borne maxillary expansion: a case report and laboratorial step-by-step

Ortho Sci., Orthod. sci. pract; 10 (39), 2017
Publication year: 2017

A expansão rápida da maxila osseossuportada tem sido amplamente utilizada na clínica ortodôntica, entretanto ainda existem dúvidas em relação ao planejamento e efeitos do tratamento. É objetivo do presente artigo relatar um caso clínico descrevendo passo a passo as etapas de planejamento, confecção e instalação do aparelho. Paciente com mordida cruzada posterior, 11 anos de idade foi indicada para tratamento com aparelho. Inicialmente, foi realizada tomografia computadorizada de feixe cônico a fim de planejar o local ideal de instalação de 4 mini-implantes considerando a disponibilidade óssea no palato. Imediatamente após a instalação dos mini-implantes foi realizada moldagem, adaptação de mini-implantes de latão no alginato e confeccionado modelo de trabalho. O disjuntor em acrílico, apoiado apenas nos mini-implantes, foi adaptado em boca e a paciente instruída a ativar o torno expansor ¼ de volta pela manhã e a noite durante 14 dias. Após esse período nova tomografia foi realizada, assim como após o tempo de contenção de 4 meses. Mensurações nas tomografias mostraram expansão maxilar sem efeitos de vestibularização de molares. Após 4 meses foi observada leve redução da expansão esquelética e inclinação lingual dos dentes posteriores. Pode ser concluído que o tratamento foi bem sucedido, resultando em correção da mordida cruzada posterior sem efeitos colaterais nos dentes posteriores.(AU)
Rapid bone-borne maxillary expansion has been widely used in orthodontic clinic, however there are still some doubts about its planning and treatment effects. The aim of this paper is to report a case describing step-by-step planning, manufacturing and installation of the appliance. Patient with posterior crossbite, 11 years-old was indicated to treatment with this appliance. A cone bean computed tomography was achieved to plan the ideal site for installing 4 miniscrews, considering bone availability of the palatal area. Immediately after miniscrews insertion, an impression was taken and miniscrews were inserted in the alginate to obtain the cast model. The acrylic appliance, supported exclusively on miniscrews, was adapted and the patient instructed to activate ¼ turn twice a day for 14 days. After this period a new tomography was obtained and also after a 4-month retention period. Tomography measurements showed maxillary expansion with no molars vestibularization. After 4 months there was a slight decrease on maxillary expansion and molars lingual tipping. It can be concluded that the treatment was successful with correction of the crossbite and no deleterious effects in the posterior teeth.(AU)

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