Conhecimento de profissionais de Odontologia sobre violência doméstica
Knowledge of dentistry's professionals on domestic violence

RSBO (Impr.); 8 (1), 2011
Publication year: 2011

Introdução e objetivo:

Avaliar o conhecimento de cirurgiões-dentistas graduados entre os anos 1998 e 2009 pela Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (Forp-USP) ante o tema violência doméstica contra crianças, mulheres e idosos.

Material e métodos:

Foram aplicados questionários objetivos a 180 sujeitos da pesquisa com posterior análise estatística dos dados.

Resultados:

A maioria dos entrevistados nunca atendeu algum paciente vítima de violência doméstica ou suspeitou de alguém e não se sente apta a fazer diagnóstico de maus-tratos. Em contrapartida, 45% denunciariam maus-tratos contra criança às autoridades competentes e nos casos de violência contra mulher e idoso, nesta ordem, 69% e 40% conversariam com a vítima. Os desvios entre as respostas obtidas nos diferentes anos de conclusão do curso não foram estatisticamente significantes.

Conclusão:

Apesar dos avanços observados nessa área do ensino de graduação, o cirurgião-dentista ainda necessita desenvolver competências e habilidades no que se refere ao tema violência doméstica, tanto no diagnóstico quanto nas condutas a serem seguidas.

Introduction and objective:

To evaluate the knowledge of dentists graduated from the School of Dentistry of RibeirÒo Preto, University of SÒo Paulo (FORP-USP) between 1998 and 2009 about domestic violence against children, women and elderly.

Material and methods:

A questionnaire with multiple-choice questions was applied to 180 subjects and the collected data were subjected to statistical analysis.

Results:

The majority of respondents never treated or suspected that a patient had been a victim of domestic violence, and affirmed not being able to identify cases of physical abuse. Forty-five percent, however, would report child abuse to the legal authorities; in cases of violence against women and elderly people, 69% and 40%, respectively, would talk to the victim. The differences between the responses obtained at the different senior years were not statistically significant.

Conclusion:

Despite the advances made in this area of undergraduate education, the dentist still needs to develop competencies and skills for dealing with domestic violence regarding its identification and approaches to be followed.

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