COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO EM UNIVERSITÁRIOS: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS
UNIVERSITY STUDENTS SEDENTARY BEHAVIOR: PREVALENCE AND ASSOCIATED FACTORS
COMPORTAMIENTO SEDENTARIO EN UNIVERSITARIOS: PREVALENCIA Y FACTORES ASOCIADOS

Rev. baiana saúde pública; 40 (2016) (3), 2017
Publication year: 2017

A permanência por quatro ou mais horas diárias em eletrônicos e somente no computador, respectivamente, é considerado comportamento sedentário elevado no lazer e no estudo/trabalho. O presente estudo objetivou investigar a prevalência de comportamento sedentário e os fatores associados em universitários. Pesquisa de caráter descritivo e delineamento transversal, da qual participaram 202 estudantes (108 mulheres) de uma universidade pública de Florianópolis, Santa Catarina, com média de idade de 21,1 anos. Foram coletadas informações sociodemográficas (sexo, idade, nível econômico e trabalho), massa corporal e estatura, nível de atividade física e comportamento sedentário no lazer e no estudo/trabalho. Possíveis associações entre o comportamento sedentário elevado e as demais variáveis foram testadas por meio de Regressão de Poisson. Os resultados apontaram a prevalência de comportamento sedentário elevado no lazer de 40,6% e no estudo/trabalho de 29,2%. Os universitários que trabalhavam apresentaram maior envolvimento em atividades sedentárias no lazer. Em relação ao comportamento sedentário no estudo/trabalho, os acadêmicos que trabalhavam e aqueles insuficientemente ativos apresentaram comportamento sedentário superior. Concluiu-se que as prevalências de elevado envolvimento em comportamentos sedentários, tanto no lazer como no estudo/trabalho, podem ser consideradas altas, evidenciando, diante dos riscos relacionados a esse desfecho, a necessidade de, além de serem reforçadas as recomendações de prática de atividades físicas, o incentivo à redução do tempo de permanência em comportamentos sedentários e, sempre que possível, a realização de pausas, especialmente entre as atividades que exijam longa e ininterrupta permanência na posição sentada.
Spending four or more hours a day with electronics and computer only, respectively, is considered high sedentary behavior on leisure and study/work. The aim of this study was to investigate the prevalence of sedentary behavior and associated factors in university students. Research of descriptive character and transversal design, in which 202 students (108 women) of a public university of Florianopolis, Santa Catarina (mean age 21.1 years) took part. Socio-demographic information was collected (gender, age, economic status and work), body weight and height, physical activity level and sedentary behavior during leisure time and at study/work. Possible associations between high sedentary behavior and other variables were tested using Poisson Regression. The prevalence of high sedentary behavior during leisure time was 40.6%, and during study/work 29.2%. Students who worked had higher sedentary behavior during leisure time. In relation to sedentary behavior during study/work, students who worked and those insufficiently active showed higher sedentary behavior. In conclusion, the prevalence of high involvement in sedentary behaviors, both in leisure and in study/work, can be considered high, evidencing, facing the risks related to this outcome, the necessity of, besides reinforcing the recommendations for the practice of physical activities, the incentive to reduce the length of time spent in sedentary behavior and, whenever possible, pauses, especially among those activities that require to remain for long time in an uninterrupted sitting position.
La permanencia por cuatro o más horas diarias en electrónicos y sólo en el ordenador, respectivamente, se considera un comportamiento sedentario elevado en el ocio y en el estudio / trabajo. Investigación de carácter descriptivo y delineamiento transversal, de la cual participaron 202 estudiantes (108 mujeres) de una universidad pública de Florianópolis, Santa Catarina (promedio de edad de 21,1 años). Fueron recolectadas informaciones sociodemográficas (sexo, edad, nivel económico y trabajo), masa corporal y estatura, nivel de actividad física y comportamiento sedentario en el ocio y en el estudio/trabajo. Fueron testadas posibles asociaciones entre el comportamiento sedentario elevado y las demás variables por medio de Regresión de Poisson. Los resultados apuntaron a prevalencia de comportamiento sedentario elevado en el ocio fue de 40,6% y en el estudio/trabajo de 29,2%. Los universitarios que trabajaban presentaron mayor comportamiento sedentario en el ocio. En relación al comportamiento sedentario en el estudio/trabajo, los académicos que trabajaban y aquellos insuficientemente activos presentaron un comportamiento sedentario superior. Se concluye que las prevalencias de elevada participación en comportamientos sedentarios, tanto en el ocio como en el estudio / trabajo, pueden ser consideradas altas, evidenciando, frente a los riesgos relacionados con ese desenlace, la necesidad de, además de ser reforzadas las recomendaciones de práctica de actividades físicas, el incentivo a la reducción del tiempo de permanencia en comportamientos sedentarios y, siempre que sea posible, la realización de pausas, especialmente entre las actividades que exijan larga e ininterrumpida permanencia en la posición sentada.

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