Violência no trabalho: um estudo com servidores públicos da saúde

; (), 2014
Publication year: 2014

Introdução:

A violência no trabalho em saúde ainda se constitui um evento pouco estudado no Brasil. Por se tratar de um tema complexo e polissêmico, muitas são as definições e as tentativas para explicar a sua ocorrência, justificando a realização de estudos sobre o assunto.

Objetivo:

O objetivo deste estudo foi investigar a ocorrência da violência no local de trabalho como um dos problemas que podem influenciar na saúde dos trabalhadores públicos da saúde.

Materiais e Métodos:

Foram entrevistados 679 servidores.

Resultados:

resultados mostraram que apenas 17,8% deles informaram não ter qualquer preocupação em relação à violência no trabalho. Constatou-se que 25,9% (IC 95%: 22,6% – 29,2%) dos entrevistados referiram pelo menos uma das modalidades de violência investigadas, sendo a agressão verbal (19,4%) a mais frequente. Em relação ao assédio moral, a prevalência foi de 10,5%.

Conclusão:

O estudo mostrou-se importante para a visibilidade da violência no setor saúde, fornecendo subsídios para a formulação de políticas de atenção à saúde dos trabalhadores.

Introduction:

Violence in health work is still a little studied event in Brazil. Because it is a complex and polysemic topic, many definitions and attempts to explain its occurrence are justified, justifying studies on the subject.

Objective:

The objective of this study was to investigate the occurrence of violence in the workplace as one of the current problems that may influence the occurrence of health problems among health workers.

Material and Methods:

679 workers in the industry were interviewed.

Results:

The results showed that only 17.8% of the people surveyed reported not having any concern about violence in their workplace. It was found that 25.9% (95% CI: 22.6% – 29.2%) of the respondents reported at least one of the types of violence investigated, being verbal aggression (19.4%) the most frequent. In relation to bullying, the prevalence was 10.5%.

Conclusion:

The study proved to be important for the visibility of violence in the health sector, providing assistance for the formulation of policies for health care workers.

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