J. Health Biol. Sci. (Online); 5 (4), 2017
Publication year: 2017
Introdução:
a doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG), possui alta prevalência, sendo importante causa de morbidade materna e fetal. A
síndrome de Anticorpos Antifosfolipídeos (SAAF) é sabidamente fator de risco para DHEG; porém, em doentes sem diagnóstico prévio de SAAF, poucos
estudos são feitos em relação à soroprevalência de anticorpos antifosfolipídeos na DHEG. Objetivos:
Estimar, a partir da comparação da positividade de
anticorpos antifosfolipídeos entre dois grupos de pacientes, uma possível relação causal entre estes e a presença de doença hipertensiva específica da
gravidez. Metodologia:
realizamos um estudo observacional, com puérperas diagnosticadas com DHEG, sem diagnóstico prévio de doenças autoimunes ou
SAAF, dosando-se os títulos de anticorpos anticardiolipina, anti-beta2glicoproteina1 e anticoagulante lúpico em comparação com puérperas sem patologias
em um hospital de ensino terciário. Resultados:
Foram avaliadas 69 pacientes, sendo 60 pacientes com DHEG em seu espectro de gravidade, 9 pacientes
em grupo de controle normal, sendo observada que a incidência de algum AFL foi 31,6% no grupo de casos e 0% no grupo controle (p=0,00). Conclusão:
concluímos que um número importante de puérperas possuem, durante a DHEG, níveis elevados de anticorpos antifosfolipídeos. Acreditamos que essas
doentes se beneficiarão de novo screening para SAAF após 12 semanas, com o objetivo de, em gravidez futura, evitar novos eventos mórbidos. (AU)
Introduction:
Hypertensive Pregnancy disease has a high prevalence and is a major cause of maternal and fetal morbidity. The antiphospholipid antibodies
syndrome (APL) is a known risk factor for preeclampsia, however, in patients without prior diagnosis of APL, few studies are made regarding the prevalence
of antiphospholipid antibodies in preeclampsia. Objectives:
To estimate, from the comparison of the positivity of antiphospholipid antibodies in the two
groups of patients, a possible causal relationship between these and the presence of preeclampsia. Methods:
We conducted an observational study with
mothers diagnosed with preeclampsia without prior diagnosis of auto-immune diseases or APL, dosing up the titles of anticardiolipin, anti-β2 -glycoprotein
I and lupus anticoagulant compared to women with no conditions. Results:
69 patients were evaluated, 60 patients with preeclampsia in their spectrum of
severity and 9 patients in the normal control group, being observed incidence of some AFL was 31.6% in the case group and 0% in the control group (p =
0,00). Conclusion:
We conclude that a significant number of mothers have presented, during the preeclampsia, high levels of antiphospholipid antibodies,
suggesting that antiphospholipid antibodies may play a pathogenic role in some women with preeclampsia. (AU)