Arterial hypertension impact on cerebral blood flow in patients with Alzheimer’s disease
Impacto da hipertensão arterial sobre fluxo de sangue cerebral em pacientes com a doença de Alzheimer

Geriatr., Gerontol. Aging (Online); 11 (3), 2017
Publication year: 2017

Background:

Studies show the potential deterioration of brain vascularization and probable involvement of hypertension in Alzheimer disease (AD).

Objective:

The objective was to evaluate the potential impact of hypertension on cerebral vascular flows in a sample of Alzheimer’s patients.

Methods:

19 patients with AD, including 10 with hypertension (aHT+) and 9 without hypertension (aHT-) were recruited. They underwent clinical evaluation and phase-contrast MRI protocol for flow assessment. Cerebral arterial flow distributions were evaluated using kurtosis and skewness indices at the intracranial and extracranial levels.

Results:

No significant differences were found in the mean arterial flow, pulse flow and kurtosis between the levels in the AD aHT+ population. There was a significant difference in skewness between extra- and intracranial levels (p = 0.01). No significant differences were found in the mean arterial flow between the levels in the AD aHT- population. A significant difference was observed in the pulse flow (p = 0.03), kurtosis (p = 0.02) and skewness (p = 0.008) between the levels. At the extracranial level we did not find any significant differences in the mean arterial flow, pulse flow or skewness between aHT+ and aHT-. There was a significant difference in kurtosis at the extracranial level between the aHT+ and aHT- (p = 0.03). At the intracranial level, there were no significant differences in all parameters.

Conclusion:

Results showed a difference between cerebral vasculature in AD for aHT+ and aHT- groups. This is probably related to the loss of arterial compliance induced by the degradation of the vascular system.

Introdução:

Estudos demonstram a potencial deterioração da vascularização cerebral e a provável relação da hipertensão na doença de Alzheimer (DA).

Objetivo:

O objetivo foi avaliar o potencial impacto da hipertensão no fluxo vascular cerebral numa amostra de pacientes de Alzheimer.

Métodos:

foram selecionados 19 pacientes com DA, incluindo 10 com hipertensão (aHT+) e 9 sem hipertensão (aHT+). Foram submetidos a avaliação clínica e a um protocolo de ressonância magnética de contraste de fase para avaliação de fluxo. A distribuição de fluxo arterial cerebral foi avaliada através dos índices de curtose e assimetria nos níveis intra e extracraniano.

Resultados:

Não foram encontradas diferenças significativas no fluxo arterial médio, no fluxo de pulso e curtose entre os níveis da população DA aHT+. Houve uma diference significativa na assimetria entre os níveis extra e intracranianos (p = 0,01). Não foram encontradas diferenças significativas no fluxo arterial médio entre os níveis da população DA aHT-. Uma diferença significativa foi observada no fluxo de pulso (p = 0,03), na curtose (p = 0,02) e na assimetria (p = 0,008) entre os níveis. Não foram observadas diferenças significativas no fluxo arterial médio, no fluxo de pulso ou na assimetria entre aHT+ e aHT- para o nível extracraniano. Foi observada diferença significativa na curtose extracraniana entre aHT+ e AHT- (p = 0,03). Não houve diferença significativa em todos os parâmetros do nível intracraniano.

Conclusão:

Os resultados mostraram uma diferença entre a vasculatura cerebral nos grupos de DA aHT+ e aHT-. Isso está provavelmente relacionado à perda de complacência arterial induzida pela degradação do sistema vascular.

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