Rev. bras. promoç. saúde (Online); 30 (3), 2017
Publication year: 2017
Objetivo:
Analisar o acesso à assistência pré-natal no Brasil a partir dos dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013. Métodos:
Estudo transversal com análise descritiva dos dados da PNS 2013, coletados no DATASUS entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017. Responderam à pesquisa mulheres de 18 a 49 anos de idade que tiveram algum parto entre 01/01/2012 a 27/07/2013. A cobertura do pré-natal foi definida pela proporção de mulheres que responderam positivamente ao questionamento: “Na última vez que a senhora esteve grávida, a senhora fez pré-natal?”. Os dados coletados foram:
assistência pré-natal, idade, cor da pele, grau de instrução, aconselhamentos, recebimento do cartão pré-natal, consultas realizadas, assistência ao parto por região ou unidade da federação. Resultados:
Houve elevada cobertura do acompanhamento pré-natal (97,4% IC95% 96,5-98,4), com entrega do cartão pré-natal (95,3% IC95% 93,6-97,0) e início de pré-natal com menos de 13 semanas de gestação (83,7% IC95% 80,7-86,6), porém baixa proporção de gestantes com todos os aconselhamentos (69,2% IC95% 65,5-72,9) e com exames para Sífilis (64,8% IC95% 61,0-68,7). Entre as que realizaram o pré-natal, 69,33% das gestantes indicaram que todas as consultas foram feitas através do Sistema Único de Saúde. As regiões Norte e Nordeste apresentaram maior proporção de partos vaginais, porém menor número de consultas de pré-natal por gestante. Conclusão:
Apesar de elevada cobertura da assistência pré-natal no Brasil, os indicadores mostram que ainda há inadequações no acesso ao serviço.
Objective:
To analyze the access to prenatal care in Brazil based on data from the 2013 National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde - PNS). Methods:
Cross-sectional study with descriptive analysis of the 2013 PNS data, retrieved from DATASUS between December 2016 and January 2017. Respondents to the survey were women aged 18 to 49 years who gave birth between 01/01/2012 and 07/27/2013. Prenatal coverage was defined by the proportion of women who responded positively to the question:
"The last time you were pregnant, did you get prenatal care?" Data on prenatal care, age, skin color, education, counseling, receiving the prenatal care card, consultations held, and childbirth assistance by region or federation unit were collected from December 2016 to January 2017. Results:
There was a high coverage of prenatal follow-up (97.4% 95% CI 96.5-98.4), with delivery of the prenatal card (95.3% 95% CI 93.6-97.0) and initiation under 13 gestational weeks (83.7% 95% CI 80.7-86.6), but a low proportion of pregnant women with all counseling (69.2% CI 95% 65.5-72.9) and syphilis tests (64.6% 95% CI 61.0-68.7). Among the pregnant women who underwent prenatal care, 69.33% indicated that all consultations were made through the Unified Health System. The North and Northeast Regions presented a higher proportion of vaginal delivery, but a lower number of prenatal consultations per pregnant woman. Conclusions:
Despite the high coverage of prenatal care in Brazil, the indicators show that there are still inadequacies in the access to the service.
Objetivo:
Analizar la accesibilidad a la atención prenatal en Brasil con los datos de la Encuesta Nacional de Salud (ENS) de 2013. Métodos:
Estudio transversal con análisis descriptivo de los datos de la ENS de 2013 recogidos del DATASUS entre diciembre de 2016 y enero de 2017. Contestaron a la encuesta las mujeres entre 18 y 49 años de edad que realizaron parto entre 01/01/2012 y 27/07/2013. La cobertura del prenatal ha sido definida por la proporción de mujeres que contestaron positivamente a la pregunta:
“Has realizado el prenatal en su último embarazo?” Fueron recogidos datos de la atención prenatal, la edad, el color de la piel, el grado de escolaridad, los consejos recibidos, el recibimiento de la tarjeta prenatal, las consultas realizadas, la atención al parto por región o unidad de la federación. Resultados:
Hubo elevada cobertura del seguimiento prenatal (97,4% IC95% 96,5-98,4), con la entrega de la tarjeta de prenatal (95,3% IC95% 93,6-97,0) y el inicio del prenatal con menos de 13 semanas de embarazo (83,7% IC95% 80,7-86,6), sin embargo, baja proporción de embarazadas ha recibido todos los consejos (69,2% IC95% 65,5-72,9) y tenía las pruebas de sífilis (64,8% IC95% 61,0-68,7). Entre las que han realizado el prenatal, el 69,33% de las embarazadas indicó que todas las consultas han sido realizadas por el Sistema Único de Salud. Las regiones Norte y Noreste presentaron más proporción de partos vaginales pero menos cantidad de consultas de prenatal para cada embarazada. Conclusión:
Pese a que haya una elevada cobertura de la atención prenatal en Brasil, los indicadores señalan que todavía hay inadecuaciones para el acceso al servicio.