J. Health Biol. Sci. (Online); 6 (1), 2018
Publication year: 2018
Introdução:
o processo de envelhecimento no Brasil vem aumentando gradativamente devido a mudanças nos últimos 30 anos, as quais são decorrentes
da redução da taxa de fecundidade e do aumento da expectativa de vida. Objetivo:
identificar o perfil do acompanhante de idosos hospitalizados e avaliar
a sua atuação no cuidado e na recuperação. Métodos:
trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa, realizado com 28
acompanhantes de idosos internados na Clínica Médica de uma instituição hospitalar. Utilizou-se uma entrevista semiestruturada como instrumento de
coleta de dados. O tratamento dos dados se deu por meio de epidemiologia descritiva simples não paramétrica e não probabilística. Resultados:
observouse prevalência de acompanhantes do sexo feminino; faixa etária entre 40-49 anos, e filhas do idoso internado. A maioria não recebe remuneração e
assume o papel de acompanhante no hospital e no domicílio. Entre as atividades realizadas no cuidado ao idoso hospitalizado, o suporte emocional foi
o mais prevalente (85,7%), e 35,7% informaram que é importante a presença do acompanhante para auxiliar no processo de cuidar. O fator facilitador
foi o interesse em participar do cuidado. Conclusão:
a participação efetiva dos acompanhantes no cuidado do idoso hospitalizado minimiza o transtorno
decorrente da internação e amplia os benefícios desta participação para o bem-estar do idoso e sua recuperação. (AU)
Introduction:
the aging process in Brazil has gradually increased due to changes in the last 30 years, resulting from the reduction of the fertility rate and the
increase in life expectancy. Objective:
to identify the profile of the companion of hospitalized elderly and to evaluate their performance in care and recovery.
Methods:
this is a descriptive, exploratory study with a quantitative approach, performed with 28 caregivers for patients hospitalized at the Medical Clinic
of a hospital institution. A semi-structured interview was used as a data collection instrument. Data were processed through non-parametric and nonprobabilistic simple descriptive epidemiology. Results:
prevalence of female caretgivers was observed; Age group between 40-49 years; and daughters of
the hospitalized elderly. Most of the caregivers receive no remuneration and assume the role of companion in the hospital and at home. Emotional support
was more prevalent (85.7%) and 35.7% reported that the caregiver’s presence was important to assist in the caring process. The facilitating factor was the
interest in participating in care. Conclusion:
effective participation of caregivers in the care of a hospitalized elderly minimizes the inconvenience caused
by hospitalization and increases the benefits of this participation for the elderly’s well-being and recovery (AU)