A importância da antibioticoprofilaxia nas herniorrafias inguinais
The importance of antibiotic prophylaxis in inguinal herniorraphies

Rev. AMRIGS; 48 (2), 2004
Publication year: 2004

de antibióticos profiláticos a fim de reduzir os índices de infecção da ferida operatória permanece como motivo de análise. O objetivo do presente estudo é analisar o benefício da antibioticoprofilaxia no reparo das hérnias, refletindo na redução da morbidade do paciente e dos custos hospitalares.

Material e método:

Foram analisados, prospectivamente, 120 pacientes submetidos a herniorrafias inguinais no Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, com um acompanhamento pós-operatório de 3 meses. Desses, 19 pacientes foram excluídos do estudo por não comparecerem às consultas de acompanhamento. Os pacientes foram divididos em 2 grupos, com e sem o uso de cefalotina endovenosa 1h antes da herniorrafia. Os grupos foram semelhantes quanto às variáveis analisadas.

Resultados:

Um total de 12 pacientes (12,1%) apresentou infecção na ferida operató- ria. Verificou-se maior índice de infecção no grupo sem antibioticoprofilaxia (14,6% contra 9,4%); no entanto, esta diferença não foi significativa (p>0,05).

Conclusões:

Nosso estudo, bem como a literatura, não permite concluir quanto à eficácia da antibioticoprofilaxia no reparo das hérnias inguinais (AU)

Background:

Nowadays herniorraphies are surgical procedures widely performed. The use of prophylatic antibiotics with the goal to reduce infection rates at the wound remains as a matter of discussion. This study analises the benefits of antibioticprophylaxis on hernia repair, concerning reduction in both morbidity and hospital expenses.

Method:

One hundred and twenty patients who have undergone inguinal herniorraphies at the Santa Casa Hospital Complex of Porto Alegre were analised prospectively, with a 3-month postoperative follow-up period. Nineteen pacients were excluded from the study because of lack of follow-up.

Patients were divided in 2 groups:

with and without the use of intravenous Cefalotine 1g, one hour before the procedure. Groups were similar as for the variables analised.

Results:

A total of 12 (12,1%) patients presented with wound infections. A higher infection rate was verified in the group without antibioticprophylaxis (14,6% against 9,4%), however this diference wasn’t significative (p>0.05).

Conclusions:

Our study, just as the literature, does not allow one to conclude about the antibioticprophylaxis efficacy in inguinal hernia repairs (AU)

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