A potência da experimentação estética no processo de autoconhecimento: estudo sociopoético

Fonseca, Paula Isabella Marujo Nunes da; Eleutério, Rejane Ferreira; Tavares, Claudia Mara de Melo; Carvalho, José Carlos

Objetivo:

fazer com que os participantes percebessem como atuaram e conduziram emocionalmente uma situação pessoal marcante positiva e uma negativa; e incentivá-los, a partir das conduções emocionais relatadas, a perceberem melhor o que sentem.

Método:

abordagem sociopoética, realizada com nove coordenadores avançados em transplantes. A partir do tema gerador “As emoções que sentimos e os caminhos que seguimos”, foi realizada a experimentação estética para a produção dos dados.

Análise dos dados:

mulheril e filosófica. Utilizamos os pressupostos da Educação Emocional, segundo Juan Casassus.

Resultados:

observamos maior liberdade de expressão das emoções no ambiente não laboral. Aproximar-se dos familiares e chorar foram enfrentamentos comuns nas duas situações.

Discussão:

a autopermissão emocional foi o destaque, apontando para a construção da competência emocional em relação a si mesmo.

Conclusão:

a experimentação possibilitou a ampliação da consciência emocional dos participantes em situações emocionalmente positivas e negativas, abrindo caminho para o autoconhecimento. (AU)

Aim:

to make the participants realize how they have acted and what has led emotionally to a positive and a negative personal situation, and to encourage them, based on the emotional conducts reported, to perceive better what they feel.

Method:

a study with a sociopoetic approach, conducted with nine advanced transplant coordinators. We carried out the aesthetic experimentation from the generating theme “The emotions we feel and the paths we follow” to produce the data. The data analysis was womanly and philosophical. We used the Emotional Education assumptions of Juan Casassus.

Results:

we observed greater freedom of expression in terms of emotions in the non-working environment. The approaches toward relatives and crying were common confrontations in both positive and negative situations.

Discussion:

emotional self-permission was the focus, pointing to the construction of emotional competence in relation to oneself.

Conclusion:

the experiment allowed the increase of participants’ emotional awareness in emotionally positive and negative situations, opening the way to self-knowledge. (AU)