Rev Rene (Online); 18 (5), 2017
Publication year: 2017
Objetivo:
investigar a associação entre a analgesia obstétrica farmacológica e os desfechos obstétricos e
neonatais. Métodos:
estudo retrospectivo do tipo caso-controle, com 393 parturientes, sendo 131 casos que
realizaram analgesia obstétrica farmacológica e 262 controles que não realizaram. Foram investigados o perfil
sociodemográfico e obstétrico, as circunstâncias da admissão da parturiente, as condutas obstétricas e os
desfechos obstétricos e neonatais. Resultados:
parturientes submetidas à analgesia farmacológica durante
o trabalho de parto apresentaram risco aumentado para o uso de ocitocina exógena (p<0,001), episiotomia
(p=0,001), manobra de Kristeller (p=0,036) e fórceps (p=0,004). Conclusão:
a analgesia farmacológica não
aumenta o risco de laceração perineal espontânea, parto abdominal e internação em unidade neonatal, contudo
influencia no aumento do risco de uso de ocitocina sintética, realização de Manobra de Kristeller, episiotomia,
fórceps e ocorrência de escores menores de APGAR no 1º minuto. (AU)