A percepção de apoio social e a sintomatologia depressiva em mulheres jovens atendidas em uma Unidade de Saúde da Família
The perception of social support and depressive symptomatology in young women assisted at a Family Health Center
La percepción de apoyo social y la sintomatología depresiva en mujeres jóvenes atendidas en una Unidad de Salud de la Familia

Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade (Online); 11 (38), 2016
Publication year: 2016

Objetivo:

O estudo buscou identificar a percepção de apoio social em 55 mulheres de 20 a 39 anos, cadastradas em uma Unidade de Saúde da Família de uma cidade de médio porte localizada no interior do Estado de São Paulo, verificando possível associação com sintomas depressivos e características sociodemográficas, clínicas e de configuração familiar.

Métodos:

Estudo observacional de corte transversal realizado com auxílio de um Roteiro de Entrevista Estruturado, Inventário de Depressão de Beck e Escala de Apoio Social da Medical Outcomes Study. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e submetidos a testes não paramétricos.

Resultados:

Os resultados indicaram sintomas sugestivos de depressão em 25,5% da amostra; correlação negativa entre as dimensões de apoio social e depressão, bem como evidências de associação da percepção de apoio social em relação às características sociodemográficas (renda) e de configuração familiar (estado civil e número de filhos). Não foram encontradas evidências estatísticas na associação com as características clínicas.

Conclusão:

Estes resultados corroboram os achados da literatura nacional e internacional, indicando a necessidade do cuidado com mulheres jovens independentemente da vulnerabilidade específica.

Objective:

The study aimed to identify the perception of social support in 55 women aged between 20 and 39, enrolled in a Family Health Center of a medium-size town in São Paulo State/Brazil, verifying its association with depressive symptoms and sociodemographic, clinics and family configuration characteristics.

Methods:

This cross-sectional observational study was carried out with the aid of a Structured Interview, Beck Depression Inventory and Social Support Scale of Medical Outcomes Study. Data were analyzed through descriptive statistics and non-parametric tests.

Results:

The results indicated suggestive symptoms of depression in 25.5% of the sample; negative correlation between the dimensions of social support and depression, as well as association of perceived social support in relation to the sociodemographic (income) and family configuration (marital status and number of children) characteristics. There was no statistical evidence of association with clinical characteristics.

Conclusion:

These results corroborate the findings of national and international literature, indicating the need for care with women regardless of specific vulnerability.

Objetivo:

El estudio intentó identificar la percepción de apoyo social en 55 mujeres de 20 a 39 años, registrados en una Unidad de Salud de la Familia de una ciudad mediana en el estado de São Paulo/Brasil, comprobando la posible asociación con síntomas depresivos y características sociodemográficas, clínicas y configuración familiar.

Métodos:

Estudio observacional transversal realizado con la ayuda de una Entrevista Estructurada, Inventario de Depresión de Beck y la Escala de Apoyo Social del Medical Outcomes Study. Los datos fueron analizados mediante estadísticas descriptivas y pruebas no paramétricas.

Resultados:

Los resultados indicaron síntomas sugestivos de depresión en el 25,5% de la muestra; correlación negativa entre las dimensiones de apoyo social y depresión, así como evidencia de la asociación del apoyo social percibido en relación con las características sociodemográficas (ingresos) y configuración familiar (estado civil y número de hijos). No se encontró evidencia estadística en asociación con las características clínicas.

Conclusión:

Estos resultados corroboran los hallazgos de la literatura nacional e internacional, lo que indica la necesidad de ver a las mujeres jóvenes sin importar la vulnerabilidad específica.

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