Retalho plantar medial de fluxo retrógrado para reconstrução de defeitos de dorso de pé
Retrograde flow medial plantar artery flap reconstruction for defects of the dorsal metatarsophalangeal region
Rev. bras. cir. plást; 32 (4), 2017
Publication year: 2017
Introdução:
As reconstruções complexas da região do pé são planejadas com base nas subunidades anatômicas acometidas e pelo fator etiológico da lesão. Para coberturas de defeitos de dorso de pé, temos várias opções, desde as mais simples como enxertia local e retalhos locais ao acaso e retalhos pediculados locorregionais e as complexas com retalhos livres. Este trabalho tem por objetivo relatar um caso, cuja tática cirúrgica inédita na literatura utilizou um retalho plantar medial de fluxo retrógrado na reconstrução dorso-distais do pé. Sua originalidade consiste na passagem do retalho da planta para o dorso através do primeiro espaço intermetatársico.Métodos:
Paciente 20 anos, sexo feminino, vÃtima de acidente de moto com trauma no pé, com perda de substância de dorso ao nÃvel de 1 ao 5 metatarso, com exposição de osso e tendão. Foi utilizado um retalho plantar medial de fluxo retrógrado, com transposição para o dorso do pé.Resultados:
A reconstrução da região distal do antepé e dedos são desafios. Os enxertos não são ideais para defeitos profundos e com exposição de estruturas nobres. Retalhos locais não são acessÃveis para defeitos de dedos. E os retalhos livres são bem indicados para defeitos grandes. Os retalhos de fluxo reverso da artéria plantar medial está indicado e consagrado para a região do antepé e alguns autores modificaram para região de dorso do primeiro metatarso.Conclusão:
Este retalho se mostra útil também para lesões de dorso de pé por meio dessa nova tática cirúrgica inédita na literatura, com a originalidade da passagem do pedÃculo da planta para o dorso através do primeiro espaço intermetatársico.Introduction:
Complex reconstructions of the foot region are planned based on the anatomical subunits affected by the etiological factors of lesions. We have several options for covering defects of the back of the feet, from the simpler ones, such as local graft and local flap at random and locoregional pedicled flaps, to the more complex ones, such as free flaps. Here, we report a case in which an unpublished technique using a retrograde flow medial plantar flap in the reconstruction of dorso-distal structures of the foot was used. Its originality consisted in the passage of the flap of the plant to the back through the first intermetatarsal space.Methods:
The patient was a 20-year-old woman who had a motorcycle accident, wherein she sustained foot trauma with loss of back substance at the first to fifth metatarsal level, with bone and tendon exposure, and retrograde flow medial plantar flap was used, with transposition to the back of the foot.Results:
The reconstruction of the distal region of the forefoot and fingers is a challenge. Grafts are not ideal for deep defects and exposure of noble structures. Local flaps are inaccessible for finger defects. Furthermore, the free flaps are well indicated for large defects. The flaps of the medial plantar artery are indicated and consecrated to the forefoot region, and some authors have modified to the dorsum region of the first metatarsal.Conclusion:
This flap is useful for reconstruction of feet with dorsal lesions through this new technique that is unpublished in the literature, with the originality of the passage of the pedicle from the plant to the back through the first intermetatarsal space.
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