Rev. bras. cardiol. invasiva; 24 (1-4), 2016
Publication year: 2016
Introdução:
As complicações no cateterismo cardíaco direito estão quase sempre relacionadas ao local de
acesso. As veias do antebraço podem ser um alvo para reduzir tais complicações durante o procedimento.
No entanto, dados relativos à ampla aplicação desta técnica são escassos.
Métodos:
Série de casos que relata nossas primeiras experiências com o cateterismo cardíaco direito por
acesso venoso antecubital.
Resultados:
Tentamos realizar o cateterismo cardíaco direito em 20 pacientes com abordagem antecubital em
janeiro de 2016. A abordagem antecubital foi bem-sucedida em 19 casos (95,0%). Todos os acessos venosos
foram obtidos guiados por ultrassonografia. Os cateterismos cardíacos direito e esquerdo foram realizados
simultaneamente em 12 casos (60,0%). O cateterismo cardíaco esquerdo foi realizado através da artéria radial
direita em 11 casos (91,7%), e da artéria braquial direita em 1 caso (8,3%). O acesso antecubital foi obtido pela
veia basílica em 18 (94,7%) casos, e pela veia cefálica em 1 (5,3%) caso.
Conclusões:
O cateterismo cardíaco direito através das veias da prega antecubital parece ser viável e seguro.
Outros estudos controlados são necessários para estabelecer o melhor local de acesso para realizar o
cateterismo cardíaco direito
Background:
Complications in right heart catheterization are almost all access-site related. Forearm veins
may be a target to reduce access-site complications during the procedure. However, data regarding wide
application of this technique is scarce.
Methods:
This is a case-series that reports our first experiences in right heart catheterization through the
antecubital approach.
Results:
We attempted to perform right heart catheterization in 20 patients using antecubital approach on
January 2016. The antecubital approach was successful in 19 (95.0%) cases. All venous access were obtained
with ultrasound guidance. Simultaneous right and left heart catheterization was performed in 12 cases
(60.0%). Left heart catheterization was performed through right radial artery in 11 cases (91.7%) and through
the right brachial artery in 1 case (8.3%). Antecubital access was obtained through the basilic vein in 18
(94.7%) cases and through the cephalic vein in 1 (5.3%) case.
Conclusions:
Right heart catheterization through the antecubital fossa veins appears to be feasible and safe.
Further controlled studies are required to establish the best access site to perform right heart catheterization