Principios Éticos y Prevención Cuaternaria: ¿es posible no proteger el ejercicio del principio de autonomía?
Princípios Éticos e Prevenção Quaternária: é possível não proteger o exercício do princípio da autonomia?
Ethical Principles and Quaternary Prevention: is it possible not to protect the exercise of the principle of autonomy?
Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade (Online); 9 (31), 2014
Publication year: 2014
Este artículo tiene como objetivo discutir los principios éticos y la Prevención Cuaternaria utilizando como ejemplo la política adoptada por el gobierno Uruguayo, que a partir del año 2006 obliga a realizar tamizaje para el cáncer de mama, mediante mamografías obligatorias cada dos años, a las trabajadoras entre los 40 y 59 años de edad. Actualmente existe una controversia internacional sobre la pertinencia de los programas de detección precoz del cáncer de mama, y surgen autores e instituciones advirtiendo sobre la tensión entre el ejercicio de la autonomía individual y un contexto que promueve cada vez más la medicalización de la vida. En este contexto es fundamental que los médicos de familia utilicen un abordaje individualizado que respete la autonomía de las personas.
Este artigo tem como objetivo discutir os princípios éticos e a Prevenção Quaternária utilizando como exemplo a política adotada pelo governo uruguaio que, a partir de 2006, obriga o rastreamento para câncer de mama, por meio de mamografias obrigatórias a cada dois anos, para mulheres trabalhadoras na faixa etária entre 40 e 59 anos. Atualmente há uma controvérsia internacional sobre a pertinência dos programas de detecção precoce para câncer de mama e surgem autores e instituições alertando sobre a tensão entre o exercício individual da autonomia em um contexto que promove cada vez mais medicalização da vida. Neste contexto, é fundamental que os médicos de família utilizem uma abordagem individualizada que respeite a autonomia das pessoas.
This article aims to discuss the ethical principles and Quaternary Prevention using a policy adopted by the Uruguayan government as example. This policy, which was created in 2006, instituted mass screening for breast cancer by means of compulsory mammography every two years, for women workers aged 40 to 59 years old. However, currently there is an international controversy over the relevance of breast cancer early detection programs, and some authors and institutions are raising concerns about the exercise of individual autonomy within a context that promotes the medicalization of life. In this context, it is fundamental that family physicians use an individualized approach that respects personal autonomy.