Uso irracional e resistência a antimicrobianos em hospitais
Irrational use of antimicrobials and resistance in hospitals
Arq. ciências saúde UNIPAR; 21 (3), 2017
Publication year: 2017
Os antimicrobianos são uma das classes de medicamentos mais prescritas em todo o mundo. São utilizados para inibir ou combater o crescimento de determinados microrganismos, mas quando são indicados sem necessidade ou com imprecisão, facilitam o desenvolvimento da resistência bacteriana. Atualmente, os antimicrobianos estão entre os fármacos mais prescritos em hospitais, e uma das consequências mais importantes do uso indiscriminado é a resistência bacteriana. Visando contribuir com medidas que facilitem o controle do problema, este trabalho teve como objetivo, analisar o uso racional de antimicrobianos e a resistência bacteriana em hospitais, através de estudo bibliográfico. As causas que levam a não efetividade de tratamento com antimicrobiano se deve a diversos fatores como, prescrição inadequada, erro na dose, posologia e/ou tempo de tratamento, escolha inapropriada, entre outros. Medidas preventivas devem ser tomadas, como conscientização dos prescritores, determinação de protocolos e cursos de atualização, bem como uma maior fiscalização dos órgãos competentes e comissões atuante nesta área como a CCIH.
Antimicrobials are one of the most widely prescribed drug classes in the world. They are used to inhibit or combat the growth of some microorganisms, but if prescribed unnecessarily or inaccurately, they can help develop bacterial resistance. Currently, antimicrobials are among the most prescribed drugs in hospitals, and one of the most important consequences of its indiscriminate use is bacterial resistance. This paper aimed to analyze the rational use of antimicrobials and the bacterial resistance in hospitals by carrying out a bibliographic review. There are several factors that lead to non-effective antimicrobial treatments, among them unsuitable prescribing, dosage, treatment time, inappropriate choice of drugs. Preventive measures should be taken, such as awareness of prescribers, definition of protocols and refresher courses, as well as greater oversight of relevant bodies and committees acting in this area such as CCIH.