Rev Rene (Online); 18 (6), 2017
Publication year: 2017
Objetivo:
analisar a tendência dos indicadores epidemiológicos da hanseníase relacionados ao diagnóstico e
incapacidade física. Métodos:
estudo ecológico de séries temporais. Os dados secundários foram extraídos do
Sistema de Informação de Agravos de Notificação brasileiro. Utilizou-se análise linear generalizada de PraisWinsten para análise de tendência. Resultados:
analisou-se 240.028 casos novos de hanseníase. O Nordeste apresenta tendência anual decrescente (-2,9%) para detecção geral. Quanto à incapacidade há diferenças entre os estados:
Bahia (4,9%), Alagoas (4,1%), Piauí (2,5%), Maranhão (2,2%) e Ceará (2,1%) que apresentam tendência crescente para proporção de grau 2 na população geral. Bahia (9,5%), Sergipe (6,6%) e Maranhão (4,9%) também apresentam tendência crescente para grau 2 entre crianças. Conclusão:
o Nordeste se mantém em nível de muito alta endemicidade para hanseníase com diferença na distribuição da doença entre os estados. Evidencia-se transmissão ativa do bacilo, diagnóstico tardio e subnotificação na região. (AU)