Rastreamento do câncer de mama: as três luzes do semáforo
Screening for breast cancer: the three traffic lights
Rastreo del cáncer de mama: las tres luces del semáforo
Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade (Online); 8 (26), 2013
Publication year: 2013
A interpretação do rastreamento do câncer de mama como um semáforo com três luzes convida a uma revisão rápida da evidência científica e à retenção dos principais pontos que esse procedimento revela. As recomendações a favor do rastreamento são produzidas por autores que conferem a ele uma luz verde, de avanço, porque acreditam que o saldo risco/benefício é favorável a sua aplicação em mulheres em idades-alvo e com risco médio. Mas, tal como a própria expressão risco/benefício sugere, existe um risco que deverá ser levado em conta no início do rastreamento, um alerta que assume a luz vermelha. É notório, pela evidência avaliada por autores independentes, que existe uma relação entre prós e contras (luz amarela). O papel de salvaguardar o equilíbrio dessa balança pertencerá, talvez, ao médico de família, cabendo, então, em última instância, à mulher em idade-alvo colocar o último peso sobre um dos dois pratos.
The interpretation of breast cancer screening as three different traffic lights invites the reader for a quick review of the scientific evidence and the retention of the main points that this procedure reveals. The recommendations for the screening are produced by authors that give a green light for the screening advance, because they believe that the risk/benefit balance is favorable to its application in women at the target ages and average risk. However, as the expression “risk/benefit” implies, there is a risk that must be taken into account at the time of starting the screening, which assumes an alert for the red light. It is clear, from the evidence evaluated by independent authors, that there is a balance of pros and cons (yellow light). The role of ensuring the balance of this scale belongs perhaps to the General Practitioner and the role of putting the last weight on one of the two plates belongs to the women at the target-ages to screening.
La interpretación del rastreo de cáncer de mama como un semáforo con tres luces invita a una rápida revisión de la evidencia científica y a la retención de los principales puntos que este procedimiento revela. Las recomendaciones para el rastreo son producidas por autores que dan luz verde para avanzar, porque creen que el balance riesgo/beneficio es favorable a su aplicación en mujeres en edad de riesgo pero con riesgo medio. Pero, como la misma expresión ‘riesgo/beneficio” implica, existe un riesgo que se debe tener en cuenta al inicio del rastreo, un alerta que asume la luz roja. Es claro, a partir de la evidencia evaluada por autores independientes, que existe una relación entre pros y contras (luz amarilla). El rol de salvaguardar el equilibrio de esta balanza pertenecerá, quizás, al Médico de Familia, cabiendo, entonces en última instancia, a la mujer en edad de riesgo el papel de poner el último peso sobre uno de los dos platos.