Neoplasia de Esôfago
Esophageal Neoplasm

Acta méd. (Porto Alegre); 38 (2), 2017
Publication year: 2017

Objetivos:

Apresentar uma atualização naepidemiologia, apresentação clínica, diagnóstico e conduta terapêutica do paciente com neoplasia esofágica.

Métodos:

Revisão da literaturareferente à neoplasia de esôfago por meio de pesquisa no PubMed, de artigos publicados durante o período de 2013 a 2017,e no site do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Resultados:

O câncer de esôfago vem aumentando sua incidência nos últimos anos. O tipo histológico mais comum no mundo é o carcinoma de células escamosas (CCE), seguido pelo adenocarcinoma. Os principais fatores de risco são tabagismo e alcoolismo para o CCE; e doença do refluxo gastroesofágico e obesidade para adenocarcinoma. A apresentação clínica inclui disfagia progressiva, perda de peso e astenia; sendo mais característicos de estágios avançados. O diagnóstico é feito por endoscopia digestiva alta e biópsia. O estadiamento, com base no TNM, compreende ultrassonografia endoscópica (EUS), tomografia (TC) de tórax e abdome com contraste e tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT). A escolha do tratamento depende do estágio da doença.

Conclusões:

A melhora da acurácia do estadiamento, surgimento de novas drogas oncológicas, evolução da radioterapia e técnicas cirúrgicas permitiu uma melhora na sobrevida nas últimas décadas. Entretanto, mais estudos são necessários nesta área, sobretudo com ênfase em marcadores tumorais.

Aims:

Esophageal cancer update on epidemiology, clinical presentation, diagnosis and therapy.

Methods:

Esophageal cancer literature review on PubMed and on the website of the National Cancer Institute (INCA).

Results:

Esophageal cancer has increased its incidence in recent years. The most common histological type worldwide is squamous cell carcinoma (SCC), followed by adenocarcinoma.

The main risk factors are:

smoking and alcoholism for SCC; and gastroesophageal reflux disease and obesity for adenocarcinoma. Clinical presentation includes progressive dysphagia, weight loss, and asthenia; however, they are more characteristic in advanced stages. Diagnosis is made through a esophagogastroduodenoscopy (EGD) and biopsy. Staging, based on TNM, includes endoscopic ultrasonography, thorax and abdominal CT-Scan and PET-CT. The choice of treatment depends on the stage of the disease.

Conclusions:

The advance in diagnosis accuracy, newly oncologic drugs, radiotherapy and surgical techniques was responsible for survival improvement in recent decades. However, more studies are needed in this area, especially with an emphasis on tumor markers.

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