Cogit. Enferm. (Online); 23 (1), 2018
Publication year: 2018
Objetivo:
conhecer a percepção de enfermeiras obstétricas acerca da violência obstétrica. Método:
estudo exploratório, com abordagem qualitativa, realizada com 19 enfermeiras que atuavam no Centro Obstétrico,
Pré-parto, Parto e Pós-partode um hospital de referência materno-infantil da cidade de Belém, Pará, Brasil. Os
dados foram coletados por entrevista semiestruturada, nos meses de abril e maio 2016, e submetidos
à técnica
de análise de conteúdo temática.
Resultados:
as enfermeiras obstétricas percebem que a violência obstétrica
se apresenta de diversas formas; entretanto,
não reconhecem determinadas práticas como uma violação. Além
disso, reconhecem que a falta de conhecimento da parturiente é um elemento de
vulnerabilização em relação
à
violência obstétrica,despontando para as repercussões do fenômeno à vida da mulher. Considerações Finais:
O estudo revelou as percepções das enfermeiras vislumbrando a necessidade de estratégias preventivas
à
ocorrência do fenômeno da violência obstétrica (AU).
Objective:
to get to know the perception of nurse midwives on obstetric violence. Method:
this is an exploratory study
with a qualitative approach performed with 19 nurses working at the obstetric, labor, delivery and postpartum center of a maternal-
newborn reference hospital in the city of Belém, state of Pará, Brazil. Data were collected through a semistructured interview in
the months of April and May 2016, and submitted to the thematic content analysis technique. Results:
nurse midwives notice that
obstetric violence occurs in different ways; however, they do not recognize certain practices as a violation. In addition, they admit
that lack of knowledge by the parturient is an element that makes them more vulnerable toward obstetric violence, showing the
repercussions of the phenomenon to women’s life. Final Considerations:
the study revealed nurses’ perceptions, showing the need
for strategies to prevent obstetric violence (AU).
Objetivo:
conocer la percepción de enfermeras obstetrices acerca de la violencia obstétrica. Método:
estudio
exploratorio con abordaje cualitativo, realizado con 19 enfermeras actuantes en el Centro Obstétrico Preparto y Posparto de un
hospital Maternoinfantil de referencia de la ciudad de Belém, Pará, Brasil. Datos recolectados mediante entrevista semiestructurada,
en los meses de abril y mayo de 2016, sometidos a la técnica de análisis de contenido temático. Resultados:
las enfermeras obstetrices
perciben que la violencia obstétrica se presenta de diversas formas; sin embargo, no reconocen a determinadas prácticas como una
violación. Además, aceptan que el desconocimiento de la parturienta es un factor de vulnerabilidad en relación a la violencia obstétrica,
dando lugar a repercusiones del fenómeno en la vida de la mujer. Consideraciones finales:
el estudio reveló las percepciones de las
enfermeras considerando la necesidad de estrategias preventivas a la ocurrencia del fenómeno de la violencia obstétrica (AU).