Effectiveness and maintenance of behavior change and exercise programs on depressive symptoms in older adults
Efetividade e manutenção de programas de mudança de comportamento e de exercícios físicos sobre os sintomas depressivos de idosos

Rev. bras. ativ. fís. saúde; 22 (2), 2017
Publication year: 2017

The aim of the study was to compare the effectiveness and maintenance of two health promotion programs on depressive symptoms (DS) of older adults. The research was conducted with the network of primary health care in a southern capital of Brazil. In total, 119 older adult participants were allocated into different groups: behavior change (BCG; n=40), exercise (EG; n=51) and control (CG; n=28), assessed at baseline (A1) and followed-up at three (A2), six (A3) and twelve months (A4). BCG attended “VAMOS Vida Ativa Melhorando a Saúde” (in English, Active Living Improving Health) program while EG attended aerobic gymnastic sessions. The DS were measured by the Geriatric Depression Scale (GDS-15) and level of physical activity (LPA) through accelerometers. Results show that only BCG reduced the number of older adults with high DS (A1=9; A2=4) and this reduction was maintained after six (A3=3) and twelve months (A4=4). Six older adults became physically active (BCG=3; EG=2; CG=1) after the intervention. However, there was no LPA maintenance after six and twelve months, once the frequency of insufficiently active older adults increased or was similar to baseline. When comparing DS, an interaction was found between group and assessment (F=2.94, p=0.01) for BCG, highlighting the reduction (A1=4.0; A2=2.5) and maintenance (A3=2.6; A4=2.8) of mean DS in this group. The results indicate that behavior change programs may bring benefits to the mental health of older adults and the VAMOS program seems to be a viable option for older adults in the community.
Objetivou-se comparar a efetividade e a manutenção de dois programas de promoção da saúde sobre os sintomas depressivos (SD) da população idosa. A pesquisa foi desenvolvida no âmbito da rede de atenção primária à saúde de uma capital do sul do Brasil.

Participaram 119 idosos alocados nos grupos:

mudança de comportamento - GMC (n=40), exercício físico - GEF (n=51) e controle - GC (n= 28), avaliados no baseline (A1), após três (A2), seis (A3) e 12 meses (A4). O GMC participou do “VAMOS – Vida Ativa Melhorando a Saúde” e o GEF de aulas de ginástica. Os SD foram avaliados pela Geriatric Depression Scale (GDS-15) e o nível de atividade física (NAF) por acelerômetro. Os resultados indicam que após a intervenção, somente no GMC houve redução do número de idosos com SD elevados (A1=9; A2=4) e essa redução se manteve após seis (A3=3) e doze meses (A4=4). Em relação ao NAF, após a intervenção, seis idosos tornaram-se fisicamente ativos (GMC=3; GEF=2 e GC=1). Todavia, não foi observada manutenção do NAF após seis e doze meses, uma vez que a frequência de idosos insuficientemente ativos aumentou ou foi semelhante ao baseline. Na comparação dos SD, identificou-se interação grupo versus avaliação (F=2,94, p=0,01) para o GMC, destacando redução (A1=4,0; A2=2,5) e manutenção (A3=2,6; A4=2,8) das médias dos SD nesse grupo. Os resultados sinalizam que programas de mudança de comportamento podem oportunizar benefícios à saúde mental dos idosos e que o programa VAMOS mostrou-se uma possibilidade viável de desenvolvimento no contexto comunitário para esta população.

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