Breast cancer: relation between quality of life and physical activity level
Câncer de mama: relação entre qualidade de vida e nível de atividade física

Rev. bras. ativ. fís. saúde; 22 (3), 2017
Publication year: 2017

The objective was to investigate the relation between quality of life and physical activity level in women with breast cancer undergoing treatment at the Oncologic Research Center (CEPON). A total of 158 women (56±9 years) answered a structured questionnaire, at a standardized interview, about sociodemographic and clinical information; economic situation (IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística); physical activity (IPAQ –International Physical Activity Questionnaire); and quality of life (QLQ-C30 – Quality of Life Questionnaire; QLQ-BR23). Most of the women was not sufficiently active (71.5%) and reported better global quality of life, with a score of 73±25. There was a significant difference on the functional scale for the items physical function (p=0.007) and role performance (p=0.048), with better quality of life values for active women, as well as on the symptom scale for the items loss of appetite (p=0.005) and pain (p=0.040). There was a positive association between total physical activity and quality of life in physical function (r=0.23; p=0.01) and role performance (r=0.023; p=0.01) and a negative association in the symptom scale (r=-0.24; p=0.01) and item loss of appetite (r=-0.25; p=0.01).We conclude that women with breast cancer were not sufficiently active and showed good global quality of life scores, being that the actives presented better physical function, role performance and less loss of appetite and pain.
O objetivo foi investigar a relação entre qualidade de vida e nível de atividade física de mulheres com câncer de mama em fase de tratamento no Centro de Pesquisas Oncológicas (CEPON). Um total de 158 mulheres (56±9 anos) respondeu ao questionário estruturado, em forma de entrevista, sobre características sociodemográficas e clínicas; situação econômica (IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística); atividade física (IPAQ – International Physical Activity Questionnaire) e qualidade de vida (QLQ-C30 – Quality of Life Questionnaire; QLQ-BR23). A maioria das mulheres era insuficientemente ativa (71,5%) e relatou melhor qualidade de vida geral, com escore de 73±25. Houve diferença significativa na escala funcional para os itens função física (p=0,007) e desempenho de papéis (p=0,048) com valores mais próximos de uma melhor qualidade de vida para as ativas, bem como na escala sintomática para os itens perda de apetite (p=0,005) e dor (p=0,040). Houve associação positiva entre atividade física e qualidade de vida na função física (r=0,23; p=0,01) e desempenho de papéis (r=0,023; p=0,01) e associação negativa na escala sintomática ( r=-0,24; p=0,01) e item perda de apetite (r=-0.25; p=0.01). Conclui-se que as mulheres com câncer de mama eram insuficientemente ativas e apresentavam bons escores de qualidade de vida geral, sendo que as ativas apresentaram melhor função física, desempenho de papéis e menor presença de sintomas, perda de apetite e dor.

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