Barriers to free-time physical activity among people with Alzheimer’s disease
Barreiras para a prática de atividade física no tempo livre em pessoas com doença de Alzheimer

Rev. bras. ativ. fís. saúde; 22 (4), 2017
Publication year: 2017

Este estudo buscou identificar informações sobre o estágio de mudança de comportamento para a prática de atividade física no tempo livre (AFTL), as barreiras para esta prática em pessoas com doença de Alzheimer (DA) na percepção de seus cuidadores, bem como a prática de AFTL dos próprios cuidadores e a importância percebida por estes a respeito da AF no tratamento da DA. Foram analisadas informações de 74 sujeitos (37 cuidadores e 37 pacientes com DA). Dada a dificuldade de se entrevistar diretamente as pessoas com DA, os dados foram coletados mediante entrevista com os cuidadores em uma clínica pública de Londrina, PR. A maioria dos cuidadores (n= 21; 56,8%) e dos pacientes com DA (n=29; 78,4%) não realizavam nenhum tipo de AFTL (estágios de pré-contemplação, contemplação e preparação, sendo que entre os pacientes com DA a maior parte estava no estágio de pré-contemplação). A maioria dos pacientes (n= 19; 51,3%) apresentou pelo menos seis barreiras para a prática de AFTL, sendo as mais mencionadas “teria preguiça e/ou ficaria cansado” e “ter medo que o paciente se machuque”, ambas com 72,9% (n=27). Todos os cuidadores consideraram a prática de AF “muito importante” ou “importante” para o tratamento da DA. Conclui-se que é elevada a prevalência de barreiras percebidas para a prática de AFTL em pessoas com DA e que apesar dos cuidadores reconhecerem a importância da prática de AF para o tratamento da DA, a maioria não tem intenção de matricular o paciente em programas de AF nos próximos seis meses.
This study aimed to identify informations about the stages of change of behavior to free-time physical activity (FTPA), the barriers to this practice in people with Alzheimer’s disease (AD) from the perspective of their caregivers, as well as the caregivers FTPA practice and the perceived importance of PA in the AD treatment. This study analyses the information provided by 74 people (37 caregivers and 37 patients with AD). Given the difficulties of interviewing people with AD, the data was collected through interview with the caregivers at a public clinic in Londrina, PR. Over half of the caregivers (n=21; 56,8%) and patients with AD (n=29; 78,9%) didn’t practice any kind of FTPA (stages of precontemplation, contemplation, preparation, and most of the patients with AD were in the pre-contemplation stage). The majority of the patients (n=19; 51,3%) presented at least six barriers to the FTPA. The barriers to FTPA most often mentioned were “laziness and/or might get tired” and “fear of the patient getting hurt”, both with 72,9% (n=27). Every interviewed caregiver considered the PA practice to be “very important” or “important” to the AD treatment. One can conclude that the prevalence of perceived barriers to FTPA for the people with AD is substantial and even though all caregivers considered the PA practice important for the treatment of AD, most of them have no intention of enrolling the patient in PA programs in the next six months.

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