The impact of the use of symbiotics in the progression of nonalcoholic fatty liver disease in a rat model
Impacto do uso de simbiótico na doença hepática gordurosa não alcoólica em modelo de ratos

ABCD (São Paulo, Impr.); 30 (3), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT Background:

Non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) is characterized by accumulation of intrahepatic lipid. The use of live microorganisms promotes beneficial effects; however, the use of symbiotic and its role in NAFLD is not yet fully understood.

Aim:

Verify if the symbiotic administration influences the occurrence and progression of NAFLD in rats, after induction of hepatic steatosis by high calorie diet.

Method:

Forty-five rats were divided into four groups: G1 (control); G2 (control+symbiotic); G3 (high calorie+symbiotic) and G4 (high calorie), and euthanized after 60 days of diet. Liver disease was evaluated by biochemical analysis, IL6 measurement and histological assessment.

Results:

Symbiotic had influence neither on weight gain, nor on coefficient dietary intake in G3 and G4. G2 had the greatest weight gain, while G1 had the highest coefficient dietary intake between groups. G1 showed higher expression of aspartate aminotransferase than those from G2 (150±35 mg/dl, and 75±5 mg/dl) while G4 showed higher expression of the enzyme compared to G3 (141±9.7 mg/dl to 78±4 mg/dl). Liver histology showed different stages of NAFLD between groups. G4 animals showed increased serum interleukin-6 when compared to G3 (240.58±53.68 mg/dl and 104.0±15.31 mg/dl).

Conclusion:

Symbiotic can reduce hepatic aminotransferases and interleukin-6 expression. However, the histology showed that the symbiotic was not able to prevent the severity of NAFLD in rats.

RESUMO Racional:

A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é caracterizada por acúmulo de lipídios intra-hepáticos. O uso de microrganismos vivos promove diversos efeitos benéficos; porém, a utilização de simbióticos e sua atuação na DHGNA ainda não está totalmente esclarecida.

Objetivo:

Verificar se a administração de simbióticos influencia na ocorrência e na progressão da DHGNA em ratos, após a indução de esteatose hepática por dieta hipercalórica.

Método:

Quarenta e cinco ratos Wistar foram divididos em quatro grupos: G1 (controle); G2 (controle+simbiótico); G3 (hipercalórica+ simbiótico) e G4 (hipercalórica), e eutanasiados após 60 dias de dieta. Coleta de sangue foi realizada para obtenção de análises bioquímicas e dosagem de IL6, e de tecido para análise histológica do fígado.

Resultados:

O simbiótico não influenciou no ganho de peso e no coeficiente de consumo alimentar nos grupos G3 e G4. Já G2 obteve maior ganho de peso, enquanto G1 apresentou o maior coeficiente de consumo alimentar entre os grupos. G1 apresentou maior expressão de aspartato aminotransferase em relação ao G2 (150±35 mg/dl e 75±5 mg/dl), enquanto G4 teve maior expressão desta enzima em relação ao G3 (141±9,7 mg/dl e 78±4 mg/dl,). A análise histológica hepática mostrou diferentes estágios de evolução da DHGNA entre os grupos. Animais do G4 apresentaram aumento sérico de interleucina-6 quando comparados a G3 (240,58±53,68 mg/dl, e 104,0±15,31 mg/dl).

Conclusão:

Os simbióticos reduziram aminotransferases hepáticas e a expressão de interleucina-6. No entanto, a histopatologia demonstrou que o simbiótico não foi capaz de prevenir a severidade da DHGNA em ratos.

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