Sleeve gastrectomy and fundoplication as a single procedure in patients with obesity and gastroesophageal reflux
Gastrectomia vertical e fundoplicatura como procedimento único em pacientes com obesidade e refluxo gastroesofágico

ABCD (São Paulo, Impr.); 30 (3), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT Background:

Bariatric surgery in Chile has seen an exponential increase in recent years, especially in sleeve gastrectomy. Its use is currently discussed in patients suffering from gastroesophageal reflux disease. Different options have been considered for the management of these patients but up to now laparoscopic Roux-en-Y gastric bypass seems to be the best option. Sleeve gastrectomy plus concomitant fundoplication or hiatal hernia repair also has been suggested in patients having reflux or small hiatal hernia.

Aim:

To present a cohort of obese patients with gatroesophageal reflux undergoing this procedure, which seeks to provide the benefits of both laparoscopic gastric sleeve (LSG) and antireflux surgery focused on the evaluation of presence of reflux and BMI after surgery, and to compare the result observed in this cohort with a previous group of obese patients without reflux submitted to sleeve gastrectomy alone.

Methods:

Retrospective case series in 15 patients who underwent this surgery between the years 2003 and 2012. Clinical records were analyzed and values ​​of 24 hr pH monitoring, esophageal manometry and clinical outcome were recorded. Results were compared to a previous series of patients who underwent LSG. No statistical analyses were made.

Results:

Group A consisted of 15 patients submitted to LSG plus fundoplication. 93% (n=14) were female. Mean age was 46.2 years. Mean preoperative body mass index (BMI) was 33.9. All patients had altered pH monitoring and manometry preoperatively. There was one minor complication corresponding to a seroma. There was no perioperative mortality. Group B consisted of 23 obese patients who underwent LSG. These patients developed de novo reflux, hypotensive LES and esophagitis after the surgery. Group A patients showed improvement in esophageal pH monitoring and manometry at three months. During long-term follow-up, six underwent revision surgery, four for weight regain, one regained weight associated with symptomatic reflux, and one underwent re-intervention for reflux.

Conclusions:

Good results are observed in the short-term follow up in both reflux resolution and weight loss. Nevertheless, results at long term are discouraging, with 53.3% of the patients requiring revision surgery during follow-up.

RESUMO Racional:

A cirurgia bariátrica no Chile tem visto aumento exponencial nos últimos anos, especialmente na gastrectomia vertical. Atualmente, o seu uso é discutido em pacientes que sofrem de refluxo gastroesofágico. Diferentes opções foram consideradas para o gerenciamento desses pacientes, mas até agora o bypass gástrico em Y-de-Roux laparoscópico parece ser a melhor opção. A gastrectomia vertical mais fundoplicatura concomitante ou o reparo da hérnia hiatal também foi sugerido em pacientes com refluxo ou hérnia hiatal pequena.

Objetivo:

Apresentar uma coorte de pacientes obesos com refluxo gatroesofágico submetidos a esse procedimento, que busca proporcionar os benefícios da gastrectomia vertical laparoscópica (LSG) e da operação antirrefluxo focada na avaliação da presença de refluxo e IMC após a operação, e comparar a o resultado observado nesta coorte com um grupo anterior de pacientes obesos sem refluxo submetido somente à gastrectomia vertical.

Métodos:

Série de casos retrospectivos em 15 pacientes submetidos à essa operação entre os anos de 2003 e 2012. Os registros clínicos foram analisados ​​e os valores de monitoramento de pH 24 h, manometria esofágica e desfecho clínico foram registrados. Os resultados foram comparados com uma série anterior de pacientes submetidos à LSG. Não foram feitas análises estatísticas.

Resultados:

O grupo A consistiu em 15 pacientes submetidos a LSG mais fundoplicatura e 93% (n=14) eram mulheres. A idade média foi de 46,2 anos. O índice de massa corporal pré-operatório médio (IMC) foi de 33,9. Todos os pacientes apresentaram monitoração de pH e manometria pré-operatória alteradas. Houve uma complicação menor correspondente a um seroma. Não houve mortalidade perioperatória. O grupo B consistiu de 23 pacientes obesos submetidos à LSG. Esses pacientes desenvolveram refluxo de novo, LES hipotensos e esofagite após a operação. Os pacientes do grupo A apresentaram melhora no monitoramento e manometria do pH esofágico aos três meses. Durante o seguimento em longo prazo, seis foram submetidos à operação revisional, quatro por recuperação de peso, um por peso recuperado associado a refluxo sintomático e um submetido à reintervenção por refluxo.

Conclusões:

Bons resultados são observados no seguimento em curto prazo na resolução de refluxo e perda de peso. No entanto, os resultados em longo prazo são desencorajadores, pois 53,3% dos pacientes necessitaram de operação revisional durante o acompanhamento.

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