Preoperative manometry for the selection of obese people candidate to sleeve gastrectomy
Manometria pré-operatória para a seleção de obesos candidatos à gastrectomia vertical

ABCD (São Paulo, Impr.); 30 (3), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT Background:

Sleeve gastrectomy may alter esophageal motility and lower esophageal sphincter pressure.

Aim:

To detect manometric changings in the esophagus and lower esophageal sphincter before and after sleeve gastrectomy in order to select patients who could develop postoperative esophageal motilitity disorders and lower esophageal sphincter pressure modifications.

Methods:

Seventy-three patients were selected. All were submitted to manometry before the operation and one year after.

The variables analyzed were:

resting pressure of the lower esophageal sphincter, contraction wave amplitude, duration of contraction waves, and esophageal peristalsis. Data were compared before and after surgery and to the healthy and non-obese control group.

Exclusion criteria were:

previous gastric surgery, reflux symptoms or endoscopic findings of reflux or hiatal hernia, diabetes and use of medications that could affect esophageal or lower esophageal sphincter motility.

Results:

49% of the patients presented preoperative manometric alterations: lower esophageal sphincter hypertonia in 47%, lower esophageal sphincter hypotonia in 22% and increase in contraction wave amplitude in 31%. One year after surgery, manometry was altered in 85% of patients: lower esophageal sphincter hypertonia in 11%, lower esophageal sphincter hypotonia in 52%, increase in contraction wave amplitude in 27% and 10% with alteration in esophageal peristalsis. Comparing the results between the preoperative and postoperative periods, was found statistical significance for the variables of the lower esophageal sphincter, amplitude of contraction waves and peristalsis.

Conclusion:

Manometry in the preoperative period of sleeve gastrectomy is not an exam to select candidates to this technique.

RESUMO Racional:

A gastrectomia vertical pode determinar alterações na motilidade esofágica e no esfíncter inferior do esôfago.

Objetivo:

Estudar as alterações manométricas do esfíncter inferior do esôfago e do esôfago antes e depois da operação a fim de selecionar pacientes que pudessem desenvolver alterações pós-operatórias.

Métodos:

Setenta e três pacientes foram selecionados. Todos foram submetidos à manometria antes da operação e um ano após.

As variáveis analisadas foram:

pressão do esfíncter inferior do esôfago, amplitude e duração das ondas de contração e peristaltismo esofágico. Os dados foram comparados entre si antes e depois da operação e também com grupo controle saudável e não obeso.

Critérios de exclusão foram:

operação gástrica prévia, história de refluxo ou achado endoscópico de esofagite de refluxo ou de hérnia de hiato, diabete e uso de medicamentos que pudessem afetar a motilidade do esôfago ou do esfíncter esofágico inferior.

Resultados:

49% dos pacientes apresentaram alterações no pré-operatório: hipertonia do esfíncter em 47%, hipotonia do esfíncter em 22% e aumento na amplitude das ondas de contração em 31%. Um ano após, a manometria encontrou-se alterada em 85% dos pacientes: hipertonia do esfíncter em 11%, hipotonia do esfíncter em 52%, aumento na amplitude das ondas de contração em 27% e 10% com alteração no peristaltismo esofágico. Comparando-se os resultados entre o pré e pós-operatório encontrou-se significância estatística para a pressão do esfíncter inferior do esôfago, amplitude das ondas de contração e peristaltismo.

Conclusão:

A manometria no pré-operatório da gastrectomia vertical não é fator de seleção dos candidatos a essa técnica.

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