ABCD (São Paulo, Impr.); 30 (4), 2017
Publication year: 2017
ABSTRACT Background :
Pancreatic fistula is a major cause of morbidity and mortality after pancreatoduodenectomy. To prevent this complication, many technical procedures have been described. Aim:
To present a novel technique based on slight modifications of the original Heidelberg technique, as new pancreatojejunostomy technique for reconstruction of pancreatic stump after pancreatoduodenectomy and present initial results. Method:
The technique was used for patients with soft or hard pancreas and with duct size smaller or larger than 3 mm. The stitches are performed with 5-0 double needle prolene at the 2 o'clock, 4 o'clock, 6 o'clock, 8 o'clock, 10 o'clock, and 12 o'clock, positions, full thickness of the parenchyma. A running suture is performed with 4-0 single needle prolene on the posterior and anterior aspect the pancreatic parenchyma with the jejunal seromuscular layer. A plastic stent, 20 cm long, is inserted into the pancreatic duct and extended into the jejunal lumen. Two previously placed hemostatic sutures on the superior and inferior edges of the remnant pancreatic stump are passed in the jejunal seromuscular layer and tied. Results :
Seventeen patients underwent pancreatojejunostomy after pancreatoduodenectomy for different causes. None developed grade B or C pancreatic fistula. Biochemical leak according to the new definition (International Study Group on Pancreatic Surgery) was observed in four patients (23.5%). No mortality was observed. Conclusion :
Early results of this technique confirm that it is simple, reliable, easy to perform, and easy to learn. This technique is useful to reduce the incidence of pancreatic fistula after pancreatoduodenectomy.
RESUMO Racional:
Fístula pancreática é a principal causa de morbidade e mortalidade após duodenopancreatectomia. Muitos procedimentos técnicos têm sido descritos para prevenir esta complicação. Objetivo:
Apresentar uma nova técnica baseada em pequenas modificações sobre a técnica original de Heidelberg para pancreatojejunostomia na reconstrução do coto pancreático após duodenopancreatectomia e apresentar os resultados iniciais. Método:
Esta técnica foi utilizada para pacientes com pancreas de consistência firme ou amolecida e ducto pancreático maior ou menor que 3 mm. Os pontos são realizados com prolene 5-0, duas agulhas nas posições de 2, 4, 6, 8, 10 e 12 h, com espessura total no parênquima pancreático. Uma sutura continua é realizada com prolene 4-0 de agulha única na parede posterior e anterior do pâncreas com a camada seromuscular do jejuno. Uma sonda de silicone de 20 cm de comprimento é inserida no ducto pancreático em direção ao jejuno. As duas suturas hemostáticas previamente colocadas nas bordas superior e inferior do remanescente pancreático são passadas e amarradas com a camada seromuscular do jejuno. Resultados:
Dezessete pacientes foram submetidos a pancreatojejunostomia após duodenopancreatectomia por diferentes causas. Nenhum desenvolveu fístula pancreática graus B ou C. Vazamento bioquímico, de acordo com a nova definição do Grupo Internacional de Estudo em Cirurgia do Pâncreas (ISGPS), foi observado em quatro pacientes (23,5%). Não houve mortalidade. Conclusão:
Os resultados iniciais desta técnica confirmam que é simples, confiável, fácil de realizar e de aprender. Ela é útil para reduzir a incidência de fistula pancreática após duodenopancreatectomia.