ABCD (São Paulo, Impr.); 31 (1), 2018
Publication year: 2018
ABSTRACT Background:
Type 2 diabetes mellitus has a high long-term remission rate after laparoscopic Roux-en-Y gastric bypass (LRYGB), but few studies have analyzed patients with BMI<35 kg/m2. Aim:
To compare glycemic control after LRYGB between BMI 30-35 kg/m2 (intervention group or IG) and >35 kg/m2 patients (control group or CG) and to evaluate weight loss, comorbidities and surgical morbidity. Methods:
Sixty-six diabetic patients (30 in IG group and 36 in CG group) were submitted to LRYGB. Data collected annually after surgery were analyzed with generalized estimating equations. Results:
Average follow-up was 4.3 years. There was no statistical difference between groups using complete remission American Diabetes Association criteria (OR 2.214, 95%CI 0.800-5.637, p=0.13). There was significant difference between groups using partial remission American Diabetes Association criteria (p=0.002), favouring the CG group (OR 6.392, 95%CI 1.922-21.260). The higher BMI group also had lower HbA1c levels (-0.77%, 95%CI -1.26 to -0.29, p=0.002). There were no significant differences in remission of hypertension, dyslipidemia and surgical morbidity, while weight was better controlled in the IG group. Conclusion:
No differences were found in diabetes complete remission, although greater partial remission and the lower levels of glycated hemoglobin in the BMI >35 kg/m2 group suggest a better response among more obese diabetic patients with LRYGB. In addition, both groups had important metabolic modifications at the expense of low morbidity.
RESUMO Racional:
Diabete mellito tipo 2 apresenta alta taxa de remissão em longo prazo após derivação gástrica em Y-de-Roux (DGYR), mas poucos estudos analisaram pacientes com IMC <35 kg/m2. Objetivo:
Comparar o controle glicêmico de pacientes após DGYR entre IMC 30-35 kg/m2 (grupo intervenção ou GI) e >35 kg/m2 (grupo controle ou GC) e avaliar a perda de peso, comorbidades e morbidade cirúrgica. Método:
Sessenta e seis pacientes diabéticos (30 no grupo GI e 36 no GC) foram submetidos à DGYR. Dados foram coletados anualmente após a operação e analisados com equações de estimativa generalizada. Resultados:
A média de seguimento foi 4,3 anos. Não houve diferença estatística entre os grupos usando critérios de remissão completa da American Diabetes Association (OR 2,214, 95%IC 0,800-5,637, p=0,13). Houve diferença significativa entre os grupos usando critérios de remissão parcial da American Diabetes Association (p=0,002), favorecendo o grupo GC (OR 6,392, 95%IC 1,922-21,260). O grupo com IMC maior também teve menores níveis de HbA1c (-0,77%, 95%IC -1,26 a -0,29, p=0,002). Não houve diferença significativa na remissão de hipertensão, dislipidemia e morbidade cirúrgica, enquanto o peso foi melhor controlado no grupo GI. Conclusão:
Nenhuma diferença foi encontrada na remissão completa do diabete, embora maior remissão parcial e menores níveis de hemoglobina glicada no grupo com IMC >35 kg/m2 sugiram melhor resposta entre diabéticos mais obesos com DGYR. Além disso, ambos os grupos tiveram importantes modificações metabólicas às custas da baixa morbidade.