Acta Paul. Enferm. (Online); 30 (6), 2017
Publication year: 2017
Resumo Objetivo:
Identificar a relação entre fragilidade, características sociodemográficos e vulnerabilidade social de idosos cadastrados em um serviço de atendimento primário. Métodos:
Trata-se de um estudo exploratório, comparativo e transversal, com abordagem quantitativa de investigação realizado com 247 idosos cadastrados em um serviço de atendimento primário, em um município do interior paulista. Utilizou-se questionário para caracterização sócio demográfica dos participantes e Escala de Fragilidade de Edmonton, para avaliar a fragilidade. A vulnerabilidade foi classificada segundo Índice Paulista de Vulnerabilidade Social. Os dados foram analisados de forma descritiva e inferencial. Todas as recomendações éticas foram respeitadas. Resultados:
Houve prevalência de idosos frágeis pertencentes ao gênero feminino, com média de idade de 68,5 (dp=7,3) anos, baixa escolaridade e aposentados. Houve diferença estatisticamente significativa entre fragilidade e número de doenças relatadas (p<0,001). A fragilidade se correlacionou negativamente com a vulnerabilidade social (r=-0,043). Conclusão:
Os resultados encontrados devem suscitar atenção aos gestores públicos para a necessidade de conhecer a fragilidade de idosos em contexto de vulnerabilidade social.
Abstract Objective:
To identify the relationship between frailty, sociodemographic characteristics, and social vulnerability of the elderly enrolled in a primary care service. Methods:
This was an exploratory, comparative, and cross-sectional study with a quantitative research approach performed with 247 elderly people enrolled in a primary care service, in a city in the interior of São Paulo. A questionnaire was used for socio-demographic characterization of the participants, and the Edmonton Frail Scale was used to evaluate frailty. Vulnerability was classified according to the Paulista Index of Social Vulnerability. Data were analyzed in a descriptive and inferential manner. All ethical recommendations were met. Results:
There was a prevalence of frail elderly women, with a mean age of 68.5 (SD=7.3) years, low education, who were retirees. There was a statistically significant difference between frailty and the number of diseases reported (p<0.001). Frailty correlated negatively with social vulnerability (r=-0.043). Conclusion:
These results should receive attention from public administrators to understand frailty of the elderly in a context of social vulnerability.