Reconocimiento, tolerancia e interculturalidad: la agenda pendiente de un mundo de extraños morales
Recognition, tolerance and interculturality: a pending affair in a world of moral strangers
Reconhecimento, tolerância e interculturalidade: a agenda pendente de um mundo de estranhos morais

Acta bioeth; 23 (1), 2017
Publication year: 2017

Se analizan las complejidades de un fenómeno de interés actual como es el de la inevitable y cada vez más creciente situación de forzada coexistencia entre extraños morales, hecho desencadenado por el derrumbe de las determinaciones que antaño restringían territorialmente la vida de los sujetos al interior de espacios nacionales delimitados. Por diversas razones, esos mismos sujetos, se ven hoy forzados a migrar y vincularse en nuevos espacios geográficos comunes, donde deben enfrentar sus diferencias, sin contar con las habilidades sociales que les permitirían interactuar coordinando planes de acción, al margen de escenas conflictivas, o libres de prejuicios xenófobos e intolerancia. A partir de lo anterior, se busca encontrar un correlato empírico a lo señalado y pensar los problemas del reconocimiento, la tolerancia y la interculturalidad en una escena social cercana a nuestra propia experiencia nacional. El tema del reconocimiento cobra especial significación cuando de lo que se trata es de evaluar su expresión en relación con diferencias culturales profundas entre individuos que comparten un espacio vital e histórico, como podría pensarse que corresponde hacer con los problemas suscitados a partir de las demandas de reconocimiento planteadas por el pueblo mapuche al Estado de Chile.
The complexities of a current interest phenomenon such the unavoidable and increasing situation of coexistence between moral strangers, understood as a fact triggered by the collapse of historical territorial restrictions imposed to the life of people inside national limits, is examined in this paper. Many of these individuals are now forced to migrate and coexist in new geographical spaces, where they must face their differences, without the social skills that would allow them to interact by coordinating action plans, regardless of conflicting dimensions, or freed from xenophobic prejudice and intolerance. This paper seeks to find an empirical correlate to this argument and meditate about the problems of recognition, tolerance and interculturality in a social scene, close to our own national experience. The subject of recognition is referred to those deep cultural differences that could emerge between individuals who are compelled to share a new vital and biographical space. This will be analyzed in correspondence to the problems arising from the demands of recognition raised today by the Mapuche people to the chilean State.
Analisam-se as complexidades de um fenômeno de interesse atual, como é a inevitável e cada vez mais crescente situação de convivência forçada entre estranhos morais, feito desencadeado pelo colapso das determinações que antigamente restringiam territorialmente a vida dos sujeitos ao interior de espaços nacionais delimitados. Por diversar razões, esses mesmos sujeitos, se vêm hoje forçados a migrar e se envolver em novos espaços geográficos comuns, onde devem enfrentam as suas diferenças, sem contar as habilidades sociais que lhes permitiriam interagir coordenando planos de ação, para além cenas conflitivas, ou livres de preconceitos xenófobos e intolerância. A partir disso, busca-se encontrar uma correlação empírica para o assinalado e pensar os problemas do reconhecimento, da tolerância e da interculturalidade em uma cena social que está próxima à nossa própria experiência nacional. A questão do reconhecimento assume especial importância, quando o que está em questão é avaliar a sua expressão em relação às diferenças culturais profundas entre indivíduos que compartilham um espaço vital e histórico, como se poderia pensar que isso é feito com os problemas decorrentes das demandas de reconhecimento propostas pelo povo mapuche ao Estado do Chile.

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